As concessionárias brasileiras de transmissão de energia já podem contar com uma nova solução para o manejo de vegetação sob as redes elétricas. O Hitachi Vegetation Manager (HVM) é a primeira solução de planejamento de recursos de vegetação de circuito fechado do gênero que utiliza inteligência artificial e análises avançadas para melhorar a precisão e a eficácia das atividades de trabalho de vegetação e esforços de planejamento de uma organização. O HVM, desenvolvido pela Hitachi Energy, líder mundial em tecnologia para o setor elétrico, proporciona um salto de qualidade e precisão, reduzindo custos e emissões nesse processo.
A estimativa é de que os usuários dessa solução possam perceber a redução de até 65% no trabalho empregado, em comparação ao processo realizado hoje por meios tradicionais. O HVM proporciona ainda a diminuição do custo no uso de helicópteros e veículos, utilizados para percorrer as redes.
As linhas de transmissão da rede básica que cruzam os quatro cantos do país totalizam hoje mais de 170.000 quilômetros de extensão e, por volta de 2028 ultrapassarão 200.000 km, segundo projeções do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Tanto por obrigação regulatória quanto para a prevenção de focos de incêndio – ocasionados por queimadas ou descargas atmosféricas, entre outros fatores -, as companhias precisam realizar podas periódicas da vegetação existente sob as redes ao longo de toda a sua extensão, mantendo as faixas de servidão sempre dentro de padrões seguros de operação.
Indisponibilidades inesperadas nas operações das redes de transmissão são monitoradas pelo ONS e reportadas à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Caso se confirmem erros de operação ou problemas de manutenção, as concessionárias responsáveis sofrem pesadas penalidades financeiras que atingem diretamente a sua fonte de remuneração, a chamada Receita Anual Permitida (RAP).
Economia e precisão
Nesse contexto, a solução Hitachi Vegetation Manager (HVM) está disponível ao mercado nacional para aumentar a qualidade e precisão nas operações de manejo da vegetação, e viabilizar redução significativa em despesas típicas dessa atividade, ao mesmo tempo em que reduz as emissões de carbono decorrentes da atividade.
Com um leque completo de funcionalidades agregadas, o HVM replica o sucesso alcançado pela Hitachi Energy, ao longo de décadas, com sua consagrada solução: Asset Performance Management (APM) que diariamente analisam e otimizam a operação de mais de US$4T em ativos. Amplamente utilizado por empresas do mundo inteiro, o APM da Hitachi oferece a mais completa biblioteca de modelos para diversos ativos. Isso permite que os clientes tomem decisões mais assertivas quanto à programação de manutenções baseada na condição do ativo, buscando estender a vida útil desses equipamentos.
“O HVM é resultado de 2.000 horas de trabalho de P&D, juntamente com concessionárias e especialistas em manejo da vegetação, considerando ainda dados meteorológicos, e condições climáticas em geral.”, detalha Rodrigo Mateini, Gerente de Soluções de Grid Automation, na Hitachi Energy. “O HVM é completamente novo. Utiliza tecnologias disruptivas para digitalização do processo de inspeção em linhas de transmissão e distribuição e traz uma solução customizável para apoiar na migitação de risco dos mais variados casos de uso identificados em campo, além de ser mais sustentável”, assinala.
Segundo Mateini, boa parte das companhias de transmissão que atuam no Brasil se valem de processos manuais em serviços de gestão de vegetação. Há utilização frequente de drones e helicópteros, sendo que esse último recurso implica em custos elevados, além de contribuir para agravar a pegada de carbono por conta da queima de combustível fóssil em longos sobrevoos.
Rede de satélites
“O HVM analisa imagens captadas por satélite, aplica um algoritmo e identifica os potenciais riscos dentro da faixa de servidão. E não só isso. Com técnicas de machine learning é capaz de ser treinado para identificar espécies, sua altura, previsão de taxa de crescimento, até para indicar a necessidade de corte seletivo ou parcial”, explica Rodrigo Mateini, ressaltando que a solução sugere a forma de atuar de acordo com o orçamento disponível, como também aponta as principais prioridades, trazendo um plano de corte detalhado. Em termos de precisão, é possível obter captações de imagens com resolução de 30 cm por pixel.
A própria solução já calcula a presença de nuvens, por exemplo, e toma as melhores imagens sobre as quais aplica um algoritmo, entregando, na sequência um plano de intervenção para os trechos em questão. “A inteligência artificial (IA) também está sendo aplicada, para identificar o polígono que representa cada vegetação, sua altura e outras características relevantes para execução do trabalho em campo.”, complementa Mateini.
“O HVM integra o portfólio de soluções Lumada, com o objetivo geral de trazer ‘luz’ aos dados. Embaixo desse guarda-chuva, temos toda a gestão de ativos e demais soluções de software”, diz Glauco Freitas, Presidente da Hitachi Energy no Brasil.
(Nota da Redação: Conteúdo patrocinado produzido pela empresa)