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O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) implementou na Bahia, a mesma regra de clusterização para controle de fluxos já inserida em setembro no Ceará e no Rio Grande do Norte. A nova regra distribui de maneira mais equilibrada as restrições de geração eólica e fotovoltaica, evitando desequilíbrios acentuados no ponto de operação, mitigando riscos à operação do SIN. A meta é garantir a segurança operativa do Sistema Interligado Nacional (SIN).
Segundo o ONS, a chamada clusterização será direcionada nesse momento especificamente às restrições relacionadas ao Fluxo Bahia em sua região Sudoeste (FBASO) e ao controle de carregamento dos Capacitores Série das LTs 500 kV Rio das Éguas – Barreiras II C2 e C5, em casos de contingência de um desses circuitos.
O ONS defende que as restrições de geração por razões de confiabilidade são medidas operativas necessárias para respeitar limites da rede de transmissão, de modo a garantir a operação segura do SIN em consonância com os Procedimentos de Rede. Sem o novo processo, os geradores com maior sensibilidade elétrica no controle de limites são os primeiros a serem restritos, podendo provocar desequilíbrios acentuados no ponto de operação com potenciais riscos à operação do SIN.
Já com a adoção da clusterização, grupos de geradores com impactos semelhantes no fluxo de potência podem ser controlados simultaneamente. Após essa etapa, o ONS afirma que continuará trabalhando para avaliar a expansão da utilização da regra para as outras regiões do sistema, buscando garantir a segurança operativa e a utilização eficiente dos recursos eletroenergéticos disponíveis.