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Os planos de energia renovável do Chile podem enfrentar riscos significativos, pois atrasos na expansão da rede de transmissão ameaçam investimentos futuros. Esse alerta consta de uma análise da Aurora Energy Research. A implementação da capacidade de escoamento de energia do norte para o centro do país andino pode resultar em preços mais baixos de captura solar no norte.

De acordo com o estudo da consultoria, o potencial de redução é de 25% ou até US$ 8/MWh em 2060 em comparação a um mundo onde não há atrasos na construção da transmissão. Contudo, em algumas áreas, a retração pode fazer com que o preço da energia fique abaixo de US$ 20/MWh.

Em sua Previsão do Mercado de Energia e Energias Renováveis ​​do Chile para novembro de 2024, a Aurora Energy Research analisou um cenário de transmissão restrito para avaliar o impacto de tais atrasos na rede de transmissão planejada. O cenário assumiu um atraso de três anos para todas as atualizações planejadas da linha de transmissão de 500 kV, um atraso de dois anos para todas as linhas de 220 kV e projetou que apenas metade das obras sob a previsão central seria concluída a longo prazo.

As diferenças de preços de curto prazo são mais pronunciadas à medida que os projetos renováveis ​​no pipeline entram em operação conforme planejado, enquanto a transmissão não está desenvolvida o suficiente para mover a energia para a carga.

Um exemplo é a linha HVDC Kimal-Lo Aguirre, projetada para fornecer 3 GW de capacidade de transmissão entre Santiago e o norte do Chile, está programada para começar a construção no ano que vem. No entanto, já há expectativas de que ela pode não entrar em operação até 2032, pois os estudos de seleção de rotas planejadas já estão atrasados ​​e o ministério vê potencial para resistência das comunidades locais durante o processo. Atrasos em grandes projetos como este podem reduzir a receita solar em mais de 50% por ano de atraso, de acordo com a Aurora.

Enquanto isso, os preços nos centros central e sul seriam o dobro dos do norte antes que Kimal se tornasse operacional e permaneceriam 25% mais altos até o final da previsão.

A consultoria enfatiza a urgência e o papel crítico da infraestrutura, enquadrando o desequilíbrio geográfico como uma questão-chave. Ao contrário dos projetos de energia renovável, o desenvolvimento da infraestrutura não é impulsionado por desenvolvedores ou investimento privado, e seu ritmo mais lento pode dificultar a transição energética do país.