Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

A Equinor e o Senai Cimatec firmaram, na última quarta-feira, 04 de dezembro, um acordo para o lançamento do projeto SAFE (Agroflorestas Sustentáveis para Energia), que busca combinar o desenvolvimento de sistemas agroflorestais sustentáveis com a produção de biocombustíveis. A iniciativa, com foco na bioenergia e no sequestro de carbono na Mata Atlântica, conta com um investimento de cerca de R$ 20 milhões. O projeto visa promover a restauração ambiental e contribuir para a geração de energia limpa, alinhando a sustentabilidade com a inovação tecnológica no setor energético.

A parceria pretende possibilitar a restauração de ecossistemas degradados enquanto produz biocombustível, que pode ser utilizado como combustível marítimo ou de aviação. Isso pode ser possível a partir da adoção de técnicas na otimização da produção de oleaginosas, integrando-as a sistemas agroflorestais.

Este tipo de cultivo combina benefícios das árvores com a agricultura tradicional, melhorando a saúde do solo, aumentando a biodiversidade e impulsionando os rendimentos agrícolas. Desta forma, além do cultivo das oleaginosas, que viabilizam a produção de biocombustíveis, é possível sequestrar carbono.

Em Camaçari, na Bahia, um campo experimental será desenvolvido no Senai Cimatec Park. Para além dos 42 meses previstos para o SAFE, a infraestrutura poderá ser utilizada para testes e análises adicionais, a ser definido pelos parceiros ao final do cronograma do projeto.

Um protocolo para implementação, manejo e monitoramento do sistema agroflorestal proposto na Mata Atlântica, bem como um relatório econômico sobre a produção de oleaginosas, sequestro de carbono e uma avaliação de impacto social e ambiental serão entregues como resultado do projeto.

Além disso, um modelo integrado envolvendo quantificação de carbono na biomassa e no solo, análise de ciclo de vida, parâmetros meteorológicos, bioenergéticos e econômicos será calibrado e validado utilizando integração de multi-sensores, análises laboratoriais e inteligência artificial.