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O “COP29 Global Energy Storage and Grids Pledge” (Compromisso Global de Armazenamento e Redes de Energia, na tradução do inglês) ganhou o apoio de 58 países, incluindo Brasil, Quênia, Índia, EUA, Ucrânia, Paquistão, Marrocos, Uruguai, Congo, Peru, Venezuela, Malásia, Coreia, Cingapura, Nova Zelândia, vários países europeus e dezenas de organizações. Esses signatários estão assumindo a liderança na implementação da meta ambiciosa de triplicar as energias renováveis acordada na COP28.
As metas para redes e armazenamento definidas pela Presidência da COP29 visam implantar 1.500 GW de armazenamento de energia, dobrar os investimentos globais em redes e desenvolver 25 milhões de quilômetros de infraestrutura de rede até 2030.
De acordo com a Global Renewables Alliance, esta é a primeira vez que o tema foi oficialmente reconhecido como componente vital para uma transição energética bem-sucedida. Segundo nota da entidade, eles são essenciais para fornecer a flexibilidade necessária para atingir as metas de energias renováveis.
Afirma ainda que, embora o apoio seja um passo significativo para cumprir o compromisso global, defende que é necessária uma participação mais ampla para desbloquear totalmente o potencial da energia renovável e garantir a segurança energética para todos. “Com a COP30 no horizonte, os líderes da indústria estão pedindo mais endossos e tradução dessas metas em planos nacionais acionáveis”, pontua a entidade em seu comunicado.
Esse comunicado diz que a importância do financiamento em economias em desenvolvimento para atingir as metas é crucial para viabilizar o investimento privado nas regiões que detêm o maior potencial e as maiores necessidades. Sem isso, o mundo corre o risco de não cumprir seus compromissos e deixar as economias em desenvolvimento para trás.