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A Transnorte Energia, que constrói o linhão Manaus- Boa Vista e tem a Alupar como acionista em parceria com a Eletrobras, está com 66% das obras do empreendimento prontas. Durante o Alupar Day, realizado na última quinta-feira, 12 de dezembro, o CEO da companhia, Paulo Godoy, ressaltou que os principais desafios ambientais e de engenharia já foram resolvidos, restando apenas a decisão quanto a nova tarifa para a LT, que virá através de uma arbitragem. A expectativa é que essa arbitragem seja definida ainda em 2025.

“Ficará para os anais da história do setor elétrico como um empreendimento emblemático, complexo e que estivemos envolvidos na solução”, comenta.

No ano passado, a TNE estava com apenas 4% de avanço. Segundo João Greco, Diretor das Unidades de Negócios de Transmissão de Energia e Implantação de Novos Empreendimentos, o linhão está dentro do cronograma e pode entrar em operação no ano que vem. O CEO Paulo Godoy salientou que esse projeto tem trazido um grande aprendizado para a Alupar.

O linhão, que conecta o estado de Roraima ao Sistema Interligado Nacional, foi leiloado em 2012. Por conta de problemas no licenciamento ambiental, teve a sua implantação interrompida. Em setembro de 2021, foi celebrado um termo de compromisso arbitral entre a Agência Nacional de Energia Elétrica e a transmissora.

O CFO José Luiz Godoy revelou que a companhia vê um ano de 2025 com menos leilões do que foram realizados este ano tanto no Brasil quanto na América Latina. Já para 2026, a expectativa melhora, com a possibilidade de lotes no Brasil para mitigar os cortes de geração.

O CFO da Alupar viu um 2024 de muitos problemas de curtailment, que ele compara com o GSF das UHEs. Ele acredita em uma reprecificação da energia e dos ativos.

Quanto a relicitação dos ativos de transmissão, Paulo Godoy vê incerteza e aposta em mais debate sobre o modelo ideal, já que nos próximos três ou quatro anos muitos ativos irão vencer. “Apesar de terem sinalizado na Aneel uma tendência de relicitação é prematuro fixar que esse vai ser um critério universal”, aponta.