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O Conselho Monetário Nacional aprovou resolução na última quinta-feira (19/12) promovendo ajustes nas condições de financiamento com recursos do Fundo Clima, para alinhá-las ao cenário macroeconômico. A medida beneficia os projetos eólicos, que terão redução nas taxas de juros de 8% para 6,5% ao ano e ampliação no prazo de reembolso de 16 para 24 anos.
Para a geração de energia solar, no entanto, foi aprovado aumento na taxa de juros de 8% para 9,5% ao ano. A avaliação é de que a fonte necessita de menos incentivo para manter a atratividade dos financiamentos.
Já no caso das eólicas, foi feita um adequação considerando as características dos projetos da fonte, que tem prazo de retorno mais longo.
Também terão aumento de juros os projetos voltados para o desenvolvimento urbano resiliente e sustentável, indústria verde, logística de transporte, transporte público e mobilidade verdes e serviços e inovações verdes. O custo dos financiamento passou de 6,15% para 6,50% ao ano.
De acordo com o Ministério da Fazenda, as alterações, no caso dos financiamentos de transição energética tem como objetivo incentivar investimentos que mantenham a diversificação e a segurança da matriz energética. O Fundo Clima foi criado por lei em 2009 para apoiar financeiramente projetos ou estudos e empreendimentos voltados para a mitigação e a adaptação aos efeitos das mudanças climáticas, recursos reembolsáveis (caso das energias renováveis) e não reembolsáveis.