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O consumo consolidado de energia elétrica nas concessões do Grupo Energisa apresentou redução de 0,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Descontando o efeito do calendário de faturamento menor na maioria das empresas (-0,6 dia no agregado), a demanda cresceria 1,3%. Segundo comunicado, as classes que mais contribuíram para o resultado foram os segmentos residencial, rural e comercial. No último mês, a companhia reportou aumento de 7,3%.
Entre os fatores que determinaram o resultado, a empresa destaca a base elevada de comparação em novembro de 2023, que havia registrado alta de 16,8% (maior taxa em 21 anos) em meio a temperaturas elevadas, com mais de 80% dos dias acima da média e ondas de calor. Já esse último mês foi de temperaturas mais próximas à média, em especial nas regiões Centro-Oeste e Norte.
Das nove distribuidoras do grupo, cinco apresentaram variação positiva no consumo em suas áreas de concessão, sobretudo na Paraíba (2,1%), Sergipe (2%) e Tocantins (1,8%). Na ESE, a demanda residencial cresceu, mas o principal vetor foi verificado na industrial, com destaque para o segmento de Óleo e Gás, alimentos e têxtil. Já na EPB e ETO, embora a indústria também tenha contribuído para o resultado positivo, o residencial foi o principal vetor em meio a manutenção de temperaturas elevadas e aumento do consumo médio.
Por sua vez, entre as quatro empresas com diminuição no consumo, a principal queda foi no Mato Grosso, que direcionou 52% da retração mensal diante do calendário menor e clima mais ameno. Neste contexto, os principais recuos vieram nas classes residencial e rural. As demais concessionárias com queda no consumo no mês foram em Rondônia, Acre e Minas Gerais, impactadas pela oscilação de temperatura e base alta, com a redução no residencial direcionando o resultado.
Sob os mesmos efeitos, a classe rural apresentou queda em oito concessões, sobretudo EMT e ERO, em especial agropecuária. Já a demanda comercial recuou 2,3%, direcionada sobretudo pelo Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Por sua vez, a classe industrial cresceu 7,2%, com alta em todas as empresas, sobretudo ESE, EMS e EMT, puxadas por alimentos (grãos e frigoríficos), minerais e Óleo e Gás.
Já no acumulado dos onze meses, o consumo avançou 8,3%, sendo a maior taxa em 21 anos. Todas as classes avançaram, em especial a residencial, que cresceu 11,4% frente ao mesmo período de 2023, direcionando 54% do crescimento, seguida pela industrial, com 9,6%. Todas as distribuidoras aumentaram a demanda, com destaque para a EMT (7,7%), EMS (10,3%), EPB (8,2%), ESS (7,6%) e ETO (10,9%).
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