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A chamada pública de hubs de hidrogênio com foco na descarbonização da indústria resultou na apresentação de 70 propostas ao Ministério de Minas e Energia. São projetos em 20 estados, contemplando todas as regiões do Brasil.  As propostas incluíram hidrogênio produzido a partir das fontes eólica, solar, etanol, biomassa e outras fontes. A quantidade de hidrogênio produzida por projeto variou de 1 mil a 350 mil toneladas por ano. 

O MME explica que para a análise das propostas foi utilizada metodologia de avaliação que considerou as informações declaradas pelos proponentes com base em critérios de elegibilidade e de priorização, conforme previsto no edital da chamada. A equipe técnica do MME levou em consideração aspectos técnicos, financeiros, e de potencial do projeto de hub, que incluíram o volume de hidrogênio produzido, a indicação de qual será o uso industrial da molécula a ser produzida com foco em descarbonização. Também foram levadas em conta a localização do projeto – se em polo industrial ou zona portuária, a indicação de comprador, ações de P&D, aspectos ambientais e a quantidade parceiros envolvidos na proposta.

As propostas selecionadas nesta etapa serão convidadas a participar da próxima fase do processo, que consistirá em apresentar detalhadamente os projetos para melhor caracterização dos dados informados e de como os recursos do CIF-ID poderão ser alocados para apoiar a sua viabilidade. As propostas mais bem avaliadas poderão concorrer ao recurso do fundo internacional Climate Investments Funds – Industry Decarbonization CIF-ID, no qual o Brasil está participando sob coordenação da Secretaria de Assuntos Internacionais (SAIN) do Ministério da Fazenda, com participação do MME e MDIC.

O Comitê de Seleção das propostas foi coordenado pelo MME e contou com a participação de representantes da Casa Civil da Presidência da República, do Ministério da Fazenda (MF), Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

 

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