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Com um ano de operação na Sabesp, o sistema Fluxus – que usa gás para garantir o fornecimento de água mesmo durante quedas de energia – estuda entrar no setor de mineração e se aproximar da agroindústria, com aplicações de acionamento de máquinas rotativas com motores alimentados a biogás. De acordo com Caio Mutz, diretor-executivo da Fluxus Soluções em Energia, a alternativa se consolidou, apresentando 100% de disponibilidade.

“Esse desempenho consolidou a inovação como uma solução robusta de segurança operacional junto à concessionária, auxiliando nos processos de adução e distribuição de água tratada”, explica. Ainda segundo ele, estão sendo desenvolvidas iniciativas em parcerias com concessionárias das regiões Nordeste e Sul.

Mutz conta que a mineração desponta como forte cliente, uma vez que é um setor que também necessita de elevada segurança operacional e mira a descarbonização. Para ele, a principal vantagem do Fluxus é ser capaz de reduzir as falhas relacionadas ao fornecimento de energia. Outro benefício apontado é o oferecimento de eficiência energética durante os horários de ponta, deixando a operação mais econômica.

Estudos da Fluxus apontam que a adoção de motores a gás dá uma regularidade 88 vezes superior à da eletricidade. Nos últimos anos, as concessionárias de saneamento têm se voltado para o setor elétrico como migrações para o mercado livre e em busca por soluções renováveis.

Os motores a gás do sistema reforçam o fornecimento de energia na Estação Elevatória João XXII, na zona sul da capital. Essa estação é uma das maiores da região metropolitana e é responsável por bombear a água do sistema Guarapiranga para as cidades de Taboão da Serra, Cotia, Embu das Artes e Itapecerica da Serra.

O executivo diz ainda que estão sendo projetadas novas unidades para atuar com sistemas de contingência nos processos de esgoto, para mitigar danos ambientais comuns nas falhas de fornecimento de energia.