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O mês de janeiro deverá mostrar uma realidade bem diferente de boa parte de 2024 em termos de afluências. A previsão do Operador Nacional do Sistema Elétrico é de que a energia natural afluente para quase todos os submercados do país passe de 100% da média de longo termo. No sul está o menor volume, ainda assim com 79% da MLT. No maior submercado, o Sudeste/Centro Oeste é esperado um volume de 103%, no Nordeste é de 102% e no Norte com 109% da média histórica de 95 anos.
Ainda na quinta-feira, 26 de dezembro, o ONS apontou que a previsão de carga para o primeiro mês de 2025 é de crescimento de 4,2%. E na análise sobre a meteorologia indicava uma possibilidade de La Niña de curta duração.
Assim, a previsão é de que em janeiro o SIN tenha a recuperação dos níveis de armazenamento em quase todo o país, também à exceção do Sul que poderá ver o declínio do volume em seus reservatórios. Apesar disso, o menor volume deverá ainda se situar em quase 65% conforme mostra a tabela abaixo.
Se essa previsão se confirmar, representará uma elevação de cerca de dois dígitos quando comparado ao volume geral do SIN atualmente que está em pouco mais de 50% registrado nesta sexta-feira pelo ONS. De acordo com o MME esse é o resultado da ocorrência de chuvas dos últimos dias e das medidas adotadas pela pasta para garantir a segurança energética ao Brasil. O menor índice este ano nos reservatórios foi de 43,69%, registrado no dia 6/11.
Para a semana operativa que se inicia no sábado 28 de dezembro, o custo marginal de operação médio ficou em R$ 15,44 por MWh em todo o país. Na carga pesada o valor é de R$ 15,68 por MWh, na média é de R$ 15,46 por MWh e a leve ficou em R$ 15,33 por MWh.
Já o despacho térmico é previsto em 6.519 MW médios para a semana, sendo que apenas 500 MW médios estão sinalizados como por ordem de mérito, os 6.019 MW médios adicionais são por inflexibilidade declarada pelas UTEs.
Com esse despacho térmico, indicado pelo modelo Decomp na etapa de programação semanal, diz o Operador, o custo de operação esperado para a semana operativa atual é de R$ 271,7 milhões. Para as próximas semanas do mês, a estimativa média do custo de operação esperado é de R$ 56,7 milhões por semana.