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O consumo de energia elétrica atingiu 47.324 GWh em novembro, alta de 1,4% comparado a novembro de 2023. Segundo levantamento da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a classe industrial puxou o resultado, com taxa interanual de 4,9% no mês. Já a demanda no comércio cresceu pouco, 0,9%, enquanto a residencial teve uma pequena redução de 0,7%. No acumulado nos últimos 12 meses, avanço de 6,1%. A região Sul lidera a alta, com 7,7%, enquanto o Centro-oeste tem a maior retração, de 3,1%, enquanto o Sudeste viu o consumo reduzir em 1,4%.

Todos os dez setores mais eletrointensivos expandiram, cinco deles acima da média da indústria: produtos de borracha e material plástico (10,3%), onde o consumo já crescia, recebeu impulso adicional da fabricação de produtos de borracha, pela retomada do setor automobilístico; produtos de minerais não metálicos (9,4%); automotivo (8,7%); extração de minerais metálicos (6,7%) e papel e celulose (5,5%).

A atividade de metalurgia cresceu 3,6%, abaixo da média, mas devido a sua representatividade, foi o setor que mais contribuiu para a expansão do consumo na classe. A produção de alumínio respondeu por dois terços da adição no consumo do setor, ainda influenciado pela aceleração da produção em uma grande unidade no Nordeste, que retomou a atividade em 2022.

Quanto ao ambiente de contratação, o mercado livre somou 20.635 GWh em novembro, respondendo por 43,6% da demanda nacional de energia elétrica, com crescimentos de 11,2% no consumo e de 51,6% no número de clientes na comparação com o mesmo período de 2023. O Nordeste foi a região que mais expandiu o consumo (15,6%) e o número de consumidores livres (77,3%).

Já o mercado regulado totalizou 26.689 GWh no mês, cerca de 56,4% do total no país, mas computou queda de 5,1% em novembro. O número de unidades consumidoras aumentou 1,5% no período, apesar da migração no ambiente de livre contratação. O Sul registrou a maior expansão do consumo (4,4%), enquanto o Centro-Oeste teve o maior incremento no número de novos pontos de consumo (2,2%).

No Rio Grande do Sul, a demanda por energia cresceu 7,6% no mês, alta próxima a registrada pelos outros estados da região já pelo terceiro mês consecutivo. O movimento indica a retomada da normalidade das atividades após as fortes chuvas e inundações históricas de maio. As classes comercial e residencial tiveram as maiores expansões no consumo de 14,4% e 13,1% em novembro, respectivamente. Já o consumo industrial cresceu 0,9%.