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Os consumidores de energia elétrica pagaram R$ 40,9 bilhões em subsídios em 2024, um aumento de 1,49% em relação ao ano de 2023, quando atingiu a marca de R$ 40,3 bilhões. Os dados são do “subsidiômetro” da Agência Nacional de Energia Elétrica. Os subsídios representam em média na tarifa dos consumidores residenciais cerca de 13,8%.

Entre os subsídios por tipo, a fonte incentivada fica com 29,65%, geração distribuída com 25,93%, CCC com 22,83%, a tarifa social ficou com 11,61%, irrigação e aquicultura com 3,16%, universalização com 2,86%, carvão e óleo com 2,38% e distribuidora pequeno porte com 1,77%.

Os valores pagos na conta de energia vem em trajetória crescente ao longo do tempo. Nos últimos cinco anos, passaram de R$ 18,8 bilhões, valor registrado em 2018, para R$ 20,9 bilhões de 2019, saltando para R$ 23,5 bilhões no ano seguinte, R$ 27,2 bilhões em 2021, até atingir os R$ 40,9 bilhões em 2024.

Para 2025, a proposta de orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético prevê R$ 40,6 bilhões, um aumento de 9,2% em relação aos R$ 37,2 bilhões de 2024. No ano que se encerrou, o valor da CDE subsídios pago pela média foi de R$ 28 bilhões e o valor dos subsídios concedidos foi de R$ 25 bilhões.

Custos de 2024

A fonte incentivada se manteve no topo das despesas da CDE no ano passado e os valores atingiram R$ 12,1 bilhões, sendo R$ 9,2 bilhões destinados a consumidores, R$ 2,1 bilhões para consumidores e geradores conectados à Rede Básica e R$ 711 milhões para empreendimentos de geração.

No caso da micro e minigeração distribuída, o custo foi de R$ 10,5 bilhões. Já a Conta de Consumo de Combustíveis ficou com R$ 9,3 bilhões para custear térmicas fósseis ou para reembolsar investimentos em obras de substituição desse tipo de usina.

Os descontos na tarifa social de energia elétrica somaram R$ 4,7 bilhões da tarifa social. A diferença em relação a outros subsídios é que ela atende milhões de famílias carentes.

Já as atividades de irrigação e aquicultura e o consumo residencial rural tiveram subsídios de R$ 1,2 bilhão na tarifa. E os programas de universalização do acesso à energia elétrica, outra política pública que também atinge comunidades carentes e isoladas, custou R$ 1,1 bilhão.

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