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O Bank of America (BofA) vê uma baixa probabilidade da privatização da Cemig acontecer no curto prazo, dada a complexidade do processo. Essa tem sido uma das metas desde a eleição para o primeiro mandato do governador Romeu Zema (Novo) em 2018, mas que nunca alcançou o apoio político necessário. As discussões foram retomadas em novembro passado com o Projeto de Lei 121/2024 aprovado no Senado e que permite ainda a possibilidade de transferência do controle de estatais para o Governo Federal como parte da renegociação da dívida de Minas Gerais, de aproximadamente R$ 160 bilhões.
Segundo o relatório da instituição financeira, os dois projetos deverão ser temas centrais nas eleições para presidente da Assembleia do Estado, em fevereiro. Vale lembrar que a Casa Civil de MG reforçou as intenções de prosseguir com a privatização das estatais no primeiro semestre do ano. Em sua avaliação, o BofA manteve a classificação Neutra para a Cemig, vendo um risco-recompensa bem equilibrado, com Taxa Interna de Retorno real de 10,9%, mas rendimento de dividendos de aproximadamente 5,6% no ano e com possibilidade de alta, principalmente pelo risco da desestatização.
O banco também atualizou os preços alvo e as estimativas da companhia para incorporar resultados recentes de lucros, vendas de ativos e desenvolvimentos regulatórios. O valor ficou em R$ 13/US$ 2,6 contra R$ 11/US$ 2,2 na antiga análise. Também projetou a criação de NPV (Net Present Value), usado para medir a rentabilidade dos negócios, de 20% positiva em relação ao caso base no cenário da privatização (com corte de custos e renovação de concessões hidrelétricas) e 17% de NPV negativo em um cenário de transferência de controle para o governo com custos acima do esperado.
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