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O investimento total associado às expansões do Sistema Interligado Nacional definidas em estudos de planejamento concluídos até novembro de 2024 e que ainda não foram autorizadas ou licitadas é de R$ 34,7 bilhões. A informação consta no Programa de Expansão da Transmissão (PET) e Plano de Expansão de Longo Prazo (PELP) publicado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) na última quinta-feira (9). O valor é superior aos R$ 33,6 bilhões reportados na edição do relatório do ano passado.
O PET abrange apenas as obras determinativas do planejamento setorial com data de necessidade para o período dos seis primeiros anos à frente do ano em curso, neste caso até 2030. Já o PELP compreende as obras de caráter indicativo com data de necessidade sistêmica a partir do sétimo ano, 2031, e que podem vir a ser reavaliadas nos próximos ciclos de planejamento.
Desse montante, R$ 19,2 bilhões dizem respeito a investimentos em linhas de transmissão, ao passo que R$ 15,5 bilhões são relacionados a subestações. As instalações de caráter licitatório irão angariar R$ 25 bilhões, enquanto R$ 9,7 bilhões são associados àquelas de caráter autorizativo. Completando o quadro, R$ 10,6 bilhões se referem a obras planejadas originalmente com o propósito de escoamento de geração, eventualmente envolvendo a ampliação das interligações, enquanto R$ 24,1 bilhões irão para o atendimento aos mercados regionais.
Na análise por regiões, R$ 15,6 bilhões ou 45% estão alocados no submercado Sudeste/Centro-Oeste, R$ 12,4 bilhões no Sul (36%), R$ 3,7 bilhões no Norte (11%) e R$ 3 bilhões na região Nordeste (8%). Em relação ao aporte em LTs, R$ 18 bilhões são associados a obras de caráter licitatório, esperando-se uma expansão aproximada de 8,9 mil km em novas linhas em todo horizonte do PET/PELP. Quanto ao investimento em SEs, aponta-se um crescimento aproximado de 64,1 mil MVA em novos ativos.
No caso das perspectivas das linhas de transmissão e subestações novas nos próximos leilões, a projeção é de R$ 4,6 bilhões ou 19% no primeiro certame deste ano. Já R$ 20,4 bilhões ou 81% devem ser licitados a partir de 2025 em diante.