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A segunda revisão semanal do Programa Mensal de Operação de Janeiro mostra um forte aumento das previsões de afluências em todo o país. Tanto que nem mesmo a projeção de aceleração da carga foi capaz de influenciar os valores do Custo Marginal de Operação, que recuaram 81,3% quando comparados à semana operativa que se encerra nesta sexta-feira, 10 de janeiro.

De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, a energia natural afluente para o final de janeiro deverá ficar acima da média de 95 anos em quase todo o país. A exceção está no Sul, cuja estimativa é de fechar o período com ENA equivalente a 73% da MLT. Nos demais submercados o cálculo aponta a ultrapassagem da média de longo termo, conforme a tabela abaixo.

Estimativa de ENA para o SIN em janeiro/2025. (Fonte: ONS)

A carga é esperada em 82.980 MW médios, se confirmada representará um crescimento de 4,2% quando comparado ao mesmo período de 2024. Esse índice é 0,6 p.p acima do que o ONS apontava na previsão da semana passada. No Sudeste/Centro Oeste é esperado um aumento de 2,9%, no Sul é de 5,2%, o Nordeste poderá ter aumento de 5,9%, enquanto no Norte está o maior índice, com 7,7%.

Em termos de níveis de armazenamento nos reservatórios o ONS espera um crescimento em todos os submercados. No Norte o aumento ante o atual volume é esperado em mais de 30 p.p. passando de 56,1% para 89,3%. No Sul está a menor elevação com 1,4 p.p. No SE/CO que representa 70% de toda a capacidade brasileira de reservação a alta deverá chegar a quase 11 p.p. nesse mês. No NE a alta é próxima de 15 p.p.

Projeção de nível de reservatórios no SIN em janeiro/2025 (Fonte: ONS)

Por esse motivo o valor do custo marginal de operação médio recuou de pouco mais de R$ 40 por MWh para R$ 7,57 por MWh em todas as regiões. O valor calculado pelo modelo Decomp é de R$ 7,69 por MWh para a carga pesada, R$ 7,60 por MWh na média e de R$ 7,47 por MWh na leve.

Já o despacho térmico por ordem de mérito zerou. A maior parte da geração está por inflexibilidade declarada pelas usinas, nessa linha o total é de 4.428 MW médios e ainda há mais 56 MW médios por restrição elétrica.

Com esse despacho térmico indicado pelo modelo Decomp na etapa de programação semanal, diz o ONS, o custo de operação esperado para a semana operativa atual é de R$ 76 milhões e para as próximas semanas do mês, a média do custo de operação esperado é de R$ 59,5 milhões.