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A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP) notificou a Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia elétrica em mais de 20 cidades da região metropolitana de São Paulo, pela interrupção prolongada no fornecimento de energia ocorrida no dia 7 de janeiro. O apagão deixou cerca de 150 mil imóveis sem eletricidade. A concessionária tem sete dias para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido.

Reclamações recorrentes

Desde novembro de 2023, a Enel já foi notificada pelo Procon-SP em quatro ocasiões. Segundo o órgão, as interrupções no fornecimento de energia têm se tornado frequentes durante chuvas, sem que a concessionária implemente ações efetivas para reduzir o impacto ou acelerar o restabelecimento do serviço.

O diretor executivo do Procon-SP, Luiz Orsatti Filho, criticou a justificativa constante da empresa sobre os danos causados por ventos acima do esperado. Segundo ele, isso deixou de ser um elemento surpresa para se tornar recorrente e não há notícia de providências efetivas para agilizar o retorno dos serviços.

Esclarecimentos exigidos

Na notificação, o Procon-SP solicita informações detalhadas sobre a área e o número de consumidores afetados, as ações adotadas para o restabelecimento do serviço e as formas como a concessionária comunicou os consumidores. Também foi pedido um detalhamento sobre a política de compensação para aqueles que ficaram horas sem energia.

Resposta da Enel

A Enel, em nota, afirmou que já aprimorou seu plano de contingência com reforço de equipes, contratação de eletricistas, aumento de geradores e intensificação de manutenções preventivas e poda de árvores próximas à rede elétrica.

A empresa argumentou que, após a tempestade do dia 7 de janeiro, com ventos de mais de 80 km/h e queda de granizo, a energia foi restabelecida para a maioria dos clientes em até 30 minutos. Para os demais, os reparos mais complexos foram concluídos até o dia seguinte.

A concessionária destacou ainda o impacto das mudanças climáticas e anunciou investimentos de R$ 10,4 bilhões até 2027 em reforço, resiliência e digitalização da rede elétrica. Segundo a Enel, o objetivo é implementar soluções para agilizar o restabelecimento da energia em situações de interrupção.

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