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Com previsão para acontecer no primeiro semestre de 2025 e com investimentos estimados em R$ 452 milhões, o leilão dos Sistemas Isolados (Sisol) anunciado, no final de 2024, pelo ministro Alexandre Silveira, será o primeiro leilão com base nas diretrizes do Programa Energias da Amazônia (PEAM). O certame, destaca o Ministério de Minas e Energia, traz a novidade da previsão de obrigatoriedade de 22% de energias renováveis nas propostas a serem apresentadas, medida alinhada às metas estipuladas pelo programa criado pela pasta.
O leilão será dividido em três lotes e a expectativa do MME com a medida é contratar 49 MW para atendimento de 169 mil pessoas em dez localidades da Amazônia Legal, sendo inicialmente uma no estado do Pará e nove no Amazonas.
Outras duas exigências estipulam que os empreendimentos com soluções renováveis precisam emitir menos CO2. Com isso, eles vão ter uma bonificação no preço de classificação das propostas de R$ 150 por tCO2eq (unidade de medida que significa tonelada equivalente de dióxido de carbono). A outra medida é que as propostas deverão contemplar um plano logístico para atendimentos de energia elétrica às comunidades isoladas em períodos de extrema seca. As empresas vencedoras deverão concluir as obras até dezembro de 2027.
O programa Energias da Amazônia visa beneficiar as 3,1 milhões de pessoas atendidas pelos chamados sistemas isolados, que não fazem parte do Sistema Interligado Nacional (SIN). Entre os benefícios previstos com a iniciativa, está a redução no uso de diesel na geração elétrica desses locais, contribuindo com a descarbonização da região amazônica e redução da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC).
O segmento de baterias está otimista com essa inclusão, na reportagem especial de final de ano que o CanalEnergia publicou ao final de 2024 o presidente da Absae, Markus Vlasits, externou o benefício que o certame trará para a tecnologia que via apenas o LRCAP para essa modalidade como um evento importante ao longo de 2025 dedicado ao setor.
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