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A Agência Internacional de Energias Renováveis foi convidada secretariar a Coalizão Global sobre Planejamento Energético (GCEP). O grupo foi anunciado pela Reunião Ministerial de Transições Energéticas do G20 em Foz do Iguaçu, Brasil, em outubro de 2024.  A formalização desse convite foi feito pelo ministro Alexandre Silveira durante o evento paralelo “Coalizão Global para Planejamento Energético – Moldando a Agenda para Ação” nesta terça-feira, 14 de janeiro, antes da 15ª Assembleia da Irena, realizada em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.
A iniciativa fornece uma plataforma para colaboração, troca de conhecimento e capacitação. O GCEP visa promover um planejamento energético eficaz, inclusivo e transparente como uma ferramenta para acelerar investimentos em energia limpa, especialmente em países em desenvolvimento, e garantir uma transição justa e igual para todos. De acordo com Silveira, há muitas promessas e compromissos internacionais sobre a transição, mas meios são necessários para implementá-los.
Para o Diretor-Geral da IRENA, Francesco La Camera, a agência é excepcionalmente adequada para sediar o secretariado da coalizão e promover a troca de conhecimento e experiências em planejamento energético. La Camera elogiou políticas do Brasil como o combustível do futuro, o programa de hidrogênio verde e os investimentos em transmissão, que podem alavancar até US$ 70 bilhões.
O evento discutiu os princípios da coalizão, mecanismos para conectar comunidades de planejamento e financiamento e tópicos para a Cúpula de Planejamento Energético, em junho de 2025 no Rio de Janeiro, onde esse grupo  será lançado. A Cúpula representa um marco importante no caminho para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas COP30 no Brasil no final de 2025.
Os princípios da CGPE são promover planejamento energético transparente e eficaz, facilitar a troca de conhecimento e a capacitação, catalisando investimentos e criando ambientes favoráveis, incentivar a propriedade nacional de processos de planejamento de energia e participação inclusiva e alavancar iniciativas e parcerias existentes.