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A Ma’aden, braço de mineração do Fundo de Investimento Público (PIF) do principe herdeiro da Arábia Saudita, anunciou a instalação de um escritório em São Paulo para mapeamento geológico de minerais críticos em solo brasileiro. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, informou nesta terça-feira (14) que há uma perspectiva de investimentos que podem chegar a até R$ 8 bilhões para mapeamento, pesquisas e parcerias com mineradoras brasileiras.

Silveira está em viagem à Arábia Saudita, onde participou da abertura do Future Minerals Forum e de reunião com o ministro da Indústria e Recursos Minerais saudita, Bandar Alkhorayef.

“Nós sabemos que nós carecemos muito de conhecermos mais do nosso subsolo para pesquisa e porque o Arábia Saudita tem um plano muito bem elaborado, que eles chamam de Visão 2030, que é um plano que foca muito, primeiro, na reindustrialização do país,” explicou em entrevista. O país tem investido em muita energia renovável e atraído empresas, com a finalidade de mudar a imagem associada aos combustíveis fósseis, aproveitando os recursos do petróleo para fazer a transição energética, lembrou o ministro.

Para Silveira, não há contradição entre mineração, petróleo, gás e combustíveis sustentáveis, e, sim, uma convergência. Ele destacou que as fontes energéticas receberão os maiores investimentos globais na próxima década.

Multilateralismo e transição

Após destacar a necessidade de fortalecimento do organismos multilaterais, ressaltou que os Brics terão um papel estratégico na transição energética e também na fiscalização de uma eventual exploração dos mais pobres, no desenvolvimento das cadeias produtivas.

A maior parte das riquezas, em especial as minerais, está nos países que integram o grupo formado incialmente por Brasil, Russia, Índia e China, e que passou a agregar outras nações do mundo, como a África do Sul.

“É muito importante que a gente, nesse fortalecimento da governança global e na discussão da COP (cúpula do Clima, da ONU, que acontece esse ano no Brasil), saia com linhas muito bem definidas de repudiar, e mais do que isso, não admitir que a multilateralidade tão importante na governança global não admita nenhum tipo de exploração social pela transição energética, pela matriz econômica que será trilhardária, que é da transição energética.”