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A Schneider Electric apresentou dois novos relatórios que esclarecem lacunas críticas sobre o impacto da inteligência artificial na sustentabilidade, com ênfase no consumo energético. O primeiro (Artificial Intelligence and Electricity: A System Dynamics Approach) analisa quatro possíveis cenários para o uso de eletricidade pela I.A na próxima década. Foi produzido um modelo de dinâmica de sistemas que prevê cenários diversos para a demanda elétrica pela tecnologia, assim como realça estratégias e políticas para uma evolução sustentável, mitigando suas implicações ambientais.

De acorodo com a publicação, não se trata de previsões, mas sim ferramentas para compreender fatores complexos que moldam o futuro. Abrangem uma série de possibilidades, desde o desenvolvimento sustentável da I.A até limites de crescimento, incluindo cenários mais radicais como Abundance Without Boundaries (Abundância sem Limites) e até mesmo a possibilidade de crises energéticas causadas pela IA. Além das previsões e análises, o estudo oferece recomendações para formuladores de políticas e tomadores de decisão, promovendo o equilíbrio entre progresso e sustentabilidade.

O segundo documento (AI-Powered HVAC in Educational Buildings: A Net Digital Impact Use Case) demonstra como sistemas de aquecimento, ventilação e ar-condicionado (HVAC) movidos à I.A podem aumentar a eficiência energética e a conservação ambiental em edifícios. E reforça que os sistemas HVAC são responsáveis por 35% a 65% do consumo total de energia elétrica de um prédio.

A pesquisa examinou mais de 87 propriedades educacionais em Estocolmo, na Suécia, durante um período prolongado em condições reais. Entre 2019 e 2023, foi observada uma redução total de emissões de carbono de 65 toneladas de CO2 equivalente (CO2e) por ano, aproximadamente 60 vezes o efeito de carbono incorporado do sistema tecnológico implementado.

O relatório aponta oportunidades para reduções de carbono ainda maiores em ambientes com demandas mais exigentes de aquecimento, refrigeração ou ar-condicionado. Uma análise comparativa entre Estocolmo e Boston indicou que a implementação da mesma solução na cidade norte-americana poderia gerar economias de emissões de carbono sete vezes maiores do que na capital sueca.

A publicação dos estudos, realizados por meio do Instituto de Pesquisa em Sustentabilidade (Sustainability Research Institute – SRI) da multinacional, coincide com a Conferência Global sobre Energia e I.A da Agência Internacional de Energia (AIE), que contou com a participação da multinacional francesa. O evento reúne especialistas dos setores de energia e tecnologia, governo, sociedade civil e academia para discutir as consequências potenciais da I.A nos sistemas globais de energia e as oportunidades de alavancar a IA para metas climáticas e energéticas.