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A Sol Agora, fintech do ecossistema do grupo Descarbonize Soluções e investida da gestora canadense Brookfield, lançou seu terceiro Fundo de Investimento de Direito Creditório, com volume inicial de R$ 800 milhões, podendo chegar até R$ 1 bilhão.
O objetivo é viabilizar o financiamento de 40 mil usinas a serem instaladas em residências e pequenos e médios negócios. Por mês, a Sol Agora recebe R$ 1,1 bilhão de pedidos de crédito, e desde a criação da fintech, já concedeu mais de R$ 1,2 bilhão. Para 2025, a expectativa é chegar a cerca de novos R$ 1,4 bilhão. O fundo conta com o Banco Genial, como administrador, e como gestor, Régia Capital, a asset que nasceu por meio da joint venture entre e JGP e Banco do Brasil.
Para Eduardo Solamone, superintendente de Mercado de Capitais da Sol Agora, o mercado brasileiro ainda se encontra na primeira fase do ciclo de eletrificação, com a instalação de usinas de geração solar. Segundo o executivo, EUA e Europa apontaram o caminho e o ciclo de investimento deles está cerca de cinco anos à frente do Brasil, o que significa que ainda há muito trabalho pela frente.
O novo FIDC da Sol Agora é um veículo fechado com cotas com prazo de nove anos. Na primeira fase, de 12 meses, os créditos são adquiridos sem pagamento de juros e amortização para os cotistas. Em um segundo momento, todo o caixa recebido em pagamento dos créditos adquiridos é convertido mensalmente em amortização de juros e em devolução de capital em favor dos cotistas até o resgate integral dos investimentos. O prazo médio de devolução de capital das cotas varia entre três e três anos e meio.