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O consumo de energia elétrica consolidado da Energisa cresceu 7,6% no acumulado de 2024, chegando a 42.450 GWh e registrando a maior taxa em 12 anos. Segundo o último boletim da companhia, todas as classes avançaram, em especial a residencial, que cresceu 10,5% frente ao ano de 2023, direcionando 54% da expansão, seguida pela industrial (9,2%), que direcionou 24% do movimento. Todas as empresas aumentaram o consumo, com destaque para a concessão no Mato Grosso (6,3%), Mato Grosso do Sul (9,7%), Paraíba (8,4%), Sul-Sudeste (6,8%) e Tocantins (10,0%).

No quarto trimestre foram demandados 11.088 GWh, crescimento de 2,3% na comparação anual. A expansão ocorreu frente a uma base elevada em dezembro de 2023, de 13%, maior taxa em 18 anos, em meio a temperaturas elevadas e ondas de calor em todas as áreas de concessão do grupo, sobretudo no Centro-Oeste, Sudeste e Tocantins. As classes que mais contribuíram para o resultado foram a residencial (3,4%) e industrial (6,7%), com cenário semelhante ao mensal. Neste contexto, entre as nove concessões, oito apresentaram aumento do consumo.

Já a demanda em dezembro cresceu 0,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, chegando a 3.587 GWh.  As classes que mais contribuíram para o resultado foram a residencial e industrial, em meio a temperaturas acima da média e expansão do consumo na produção de alimentos, minerais e têxtil. Entre as nove distribuidoras do grupo, cinco apresentaram variação positiva no consumo de energia em suas áreas de concessão no mês, sobretudo na Paraíba (9,7%), Mato Grosso do Sul (4,3%) e Sul-Sudeste (8,5%), com a classe residencial sendo o principal vetor da alta. Na EMS e ESE o impacto da indústria também foi decisivo, em especial a alimentícia, óleo & gás e têxtil na ESE, e papel na EMS.

O setor industrial registrou a maior taxa em quatro anos, sendo a principal alta (5,1%), com sete das nove concessionárias avançando, principalmente a EMT (6,2%), EMS (7,3%) e ESE (16,9%). A segunda principal alta veio da classe residencial (23%), com cinco empresas avançando, sobretudo a EPB (14,5%), EMS (9,6%) e ESE (9,6%), que registraram quase 80% dos dias de dezembro com temperatura acima da média, além de calendário de leitura maior que em dezembro de 2023.