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A homologação do Custo do Sistema de Distribuição de Gás Flexível para as termelétricas foi considerada um dos desafios para esse ano em nível estadual para a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, que lançou nesta quinta-feira, 30 de janeiro, a publicação da sétima edição das “Perspectivas do Gás no Rio 2024-2025”, na Casa Firjan. De acordo com Fernando Montera, gerente de Cenários de Petróleo, Gás, Energias e Naval da Firjan, as térmicas no estado estão em período de recontratação e o Cusd Termelétrico trará a segurança jurídica necessária para que as UTEs contratem o gás e participem do leilão de capacidade, previsto para junho.

[A Cusd termelétrica] Garante que a demanda termelétrica continue no estado do Rio de Janeiro”, explica. Hoje as usinas atuam sob um modelo baseado no Programa Prioritário Termelétrico.

A aprovação do Cusd permitiu que grandes indústrias migrassem para o mercado livre do gás, movimentando esse ambiente no estado. A sua homologação teve participação direta da Agenersa e da Naturgy. Há uma expectativa que a Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro apesente este ano esse Cusd para UTEs. Na abertura do lançamento, Wladimir Paschoal, conselheiro da Agenersa, destacou que a agência local vem atuando em prol dessa homologação.

A presidente da Naturgy, Katia Repsold, também revelou que espera continuar contando com as utes, sinalizando investimentos no Rio de Janeiro. Muitas usinas térmicas fluminenses estão em fim de contrato. Ela espera uma boa performance dos projetos do estado no leilão de capacidade, por contarem com a menor distância da produção e a melhor infraestrutura. O leilão acontecerá o próximo dia 27 de junho e, segundo João Marcello Barreto, gerente geral de Comercialização de Energia da Petrobras, a estatal deverá participar com dez UTEs existentes e duas novas, no complexo Boaventura, no Rio de Janeiro. 

No evento, a diretora de Petróleo e Gás Natural da Empresa de Pesquisa Energética, Heloísa Borges, sinalizou que o Rio de Janeiro poderá se beneficiar com novos desenhos do mercado de gás. Segundo ela, os consumidores paulistas compram o gás natural que vem da Bolívia, transportado pelo GasBol. Entretanto, está previsto um declínio na produção do país vizinho, o que pode beneficiar a produção fluminense.

A diretora da EPE salientou o papel do gás natural na transição energética, permitindo a inserção e expansão das renováveis. A definição do leilão de capacidade coloca o energético como fundamental no processo. Segundo ela, a indústria do gás no Brasil vem passando por uma grande transformação, de maneira a ter um mercado mais competitivo.

“O gás vai ter um papel de destaque na transição energética e as indústrias que não apostarem no gás correm o risco de ficarem  para trás, trancadas em um passado obsoleto “, avisa  a diretora.