fechados por mês
eventos do CanalEnergia
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Estudo da consultoria americana Oliver Wyman prevê que o armazenamento de energias em sistemas de baterias poderá movimentar cerca de US$ 450 milhões já no primeiro leilão do segmento, previsto para acontecer. De acordo com o estudo, o movimento é uma tendência global e a demanda por baterias para armazenagem de energia deve avançar cinco vezes até 2030, devendo girar cerca de US$ 148 bilhões em investimentos no período, segundo a consultoria global.
A Oliver Wyman lista outros três fatores que devem impulsionar investimentos no setor no Brasil nos próximos anos. Um é a necessidade cada vez maior, de fornecimento ininterrupto de energia, necessário, por exemplo, para dar conta da forte demanda vinda dos Data Centers, que apenas no ano passado solicitou 9 GW de capacidade adicional para os próximos 10 anos.
Os cálculos do estudo mostram que caso o sistema de armazenamento já estivesse em funcionamento, entre abril e dezembro do ano passado, teria sido possível reduzir em 21% a queima de combustíveis fósseis produzidos em UTEs e usados para suprir eventuais gargalos na transmissão.
Outro ponto considerado central para aquecer o mercado é a queda do custo das baterias, cujos preços, puxados pela ampliação da oferta chinesa, recuaram 20% entre 2023 e o ano passado, maior queda desde 2017.
O quarto aspecto destacado pela consultoria é o apoio do governo ao setor, com a realização de leilões exclusivos para o armazenamento de energia, que prometem acelerar a implantação de tecnologias no Brasil. Por conta disso, ainda será necessário definir antes do primeiro leilão, regras como, por exemplo, os riscos do negócio, a necessidade de licenças ambientais, tarifas de acesso e utilização do sistema de transmissão, entre outros. O interesse do setor, com a alta procura na consulta pública do tema, também foi destaque no estudo da consultoria.