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Esta segunda-feira, 10 de fevereiro, é o prazo oficial para a atualização dos planos climáticos nacionais (NDCs). Diante deste cenário, a Aliança Global de Energias Renováveis (GRA) destaca que o setor privado apela aos governos de todo o mundo para que aproveitem a oportunidade para definir metas ambiciosas, específicas e passíveis de investimento em energias renováveis nos seus planos nacionais.
Vale lembrar que os líderes empresariais de todos os setores afirmaram que NDCs fortes não são apenas compromissos climáticos, mas potenciais planos de investimento nacionais para energias renováveis que podem impulsionar a segurança energética, o crescimento econômico, a criação de emprego e a competitividade global.
Para o CEO da Global Renewables Aliança, Bruce Douglas, os governos ainda têm tempo para acertar isto e é melhor ter bons planos do que planos rápidos. Segundo ele, o setor privado está pronto para investir em energias renováveis, mas é necessário sinais políticos claros através de planos energéticos ambiciosos e de longo prazo.
Segundo a GRA, desde que as primeiras NDCs foram introduzidas em 2015, a revolução da energia limpa ganhou impulso sem precedentes. As energias renováveis dominam agora a nova capacidade energética, gerando mais de 30% da eletricidade mundial, os custos das baterias caíram 90% e os investimentos em a transição energética ultrapassou os US$ 2 trilhões em 2024. No entanto, a curva de investimento deverá ficar estável e os atuais planos nacionais proporcionarão apenas metade do crescimento necessário em energias renováveis até 2030.
Sem estruturas facilitadoras fortes e de longo prazo, uma desaceleração na implantação colocará a energia global alvos fora de alcance. As empresas estão prontas para ampliar soluções – mas precisam de certeza governos. Para o diretor de clima e alianças da Iberdrola, Gonzalo Saenz de Miera, NDCs fortes significam economias fortes. Ele afirmou que os países que estabelecerem metas claras para as energias renováveis atrair investimentos, criar empregos e garantir o seu lugar na transição global para energias limpas.
De acordo com a GRA, embora alguns países, incluindo o Reino Unido e o Brasil, tenham apresentado novas NDCs, a maioria dos 195 signatários do Acordo de Paris ainda estão a finalizar os seus planos. O setor privado insta que os governos utilizem este tempo com sabedoria – garantindo que os planos sejam ambiciosos, viáveis e alinhados com a escala da oportunidade de energia limpa.
A GRA acredita que com o mercado de tecnologias de energia limpa prestes a triplicar na próxima década, a escolha é claro: avance com planos climáticos ambiciosos ou corre o risco de ficar para trás. Líderes empresariais em todo o sector privado são claros: o sector privado está pronto para investir, mas são necessários quadros políticos fortes essencial para desbloquear todo o potencial das energias renováveis.