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O ano de 2025 iniciou com reaquecimento de negócios na BBCE. Ao todo, foram transacionados R$ 5,6 bilhões em janeiro, uma alta de 88,1% em relação a dezembro de 2024, porém 20,6% de retração em comparação com janeiro do ano passado, que foi um dos melhores meses de negociação da história da companhia.

Em volume energético, foram negociadas 40.494 GWh, o que representa incremento de 71,6% em relação a dezembro e retração de 38,4% em comparação com o mesmo mês de 2024. Em quantidade de operações a alta é ainda mais expressiva: foram fechados 4.408 contratos, crescimento de 121,5% no comparativo com o mês anterior e uma queda de 28,5% quando analisamos em relação ao mesmo período de 2024.

Segundo a BBCE, dentre os fatores que contribuíram a este movimento está a retomada da busca pela negociação em tela, que teve 256,2% de alta de operações em comparação com dezembro. Com 68,5% dos contratos envolvendo ativos mensais, o valor médio dos negócios foi de R$ 1,27 milhões.

Tendências e destaques de janeiro

De acordo com os dados da BBCE, o grande destaque, contudo, ficou com a busca pelos contratos com energia incentivada, que inclui fontes alternativas como eólica, solar e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). Com 6.095,5 GWh negociadas, as incentivadas tiveram alta de 20% em relação a janeiro de 2024. Em comparação com dezembro passado, o crescimento é ainda mais expressivo: 165,8%.

Outro destaque do período foram os preços de ativos de energia para entrega no primeiro trimestre, que iniciaram o ano com tendência de queda. Entretanto, a previsão de um clima mais seco nos próximos meses, indicada no Programa Mensal de Operação, conhecido como PMO, impactou os valores, que tiveram alta no fechamento do mês.

Câmara consultiva de autorregulação para derivativos de energia

A BBCE também criou uma iniciativa que visa fortalecer a segurança e transparência no mercado de derivativos de energia brasileiro. A companhia inaugurou uma Câmara Consultiva de Autorregulação focada nas atividades de autorregulação dos derivativos de energia e realizou a primeira reunião deste grupo em dezembro de 2024.

Instituída em conformidade com a Resolução CVM nº 135/22, a Câmara tem como objetivo reforçar o compromisso com o aprimoramento das práticas regulatórias. Visa, ainda, o desenvolvimento contínuo do mercado de derivativos de energia, além de fortalecer o diálogo com os participantes da BBCE, administradora de balcão que é a primeira a oferecer a negociação desse instrumento no País.

Atualmente, o estoque de derivativos de energia já supera R$ 2 bilhões. O primeiro encontro já ocorreu e contou com a participação do Conselho de Autorregulação da BBCE, de empresas de destaque que operam nesse mercado e foram convidadas por este conselho, como EDP, Delta, Stima e Apolo, além da diretoria-executiva de Produtos da companhia.