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As altas temperaturas pelas quais o país vem passando deverão persistir até o final de fevereiro. Já no início de março o bloqueio atmosférico deverá perder força e as chuvas voltam ao maior submercado do país, o Sudeste/Centro-Oeste. Contudo, março poderá ser o último mês em que a La Niña estará ativa.
De acordo com a meteorologista Isabella Talamoni, da Climatempo, apesar de sentirmos os efeitos clássicos do fenômeno, que é caracterizado pelo resfriamento das águas do Pacífico Sul, essa condição tende a se desconfigurar até o final do mês que vem.
“O La Niña deste ano não atingiu o limiar clássico de persistência por um semestre, mas sentimos os efeitos de fraca intensidade que é a ocorrência com maior regularidade dos corredores de umidade, com exceção agora em fevereiro”, explicou. “Veremos o fenômeno ativo ao longo de todo o verão, mas em março começa a se desconfigurar e o caminho para um cenário de neutralidade volta a aumentar”, apontou ela durante a participação no CanalEnergia Live desta quarta-feira, 12 de fevereiro.
Veja a edição do CanalEnergia Live
Apesar disso, comentou que estatisticamente há modelos que apontam a condição clássica de uma nova retomada do fenômeno mais para o final do ano como é já conhecido após a ocorrência do La Niña.
Mesmo com um mês de fevereiro mais seco, o período úmido 2024/2025 deverá ainda ter uma nova onda de chuvas a partir de março no Sudeste, efeito do fenômeno ainda ativo, apesar de intensidade fraca.
Segundo a meteorologista, até o final de fevereiro deve ser marcado pelas altas temperaturas. Chuvas, nas próximas semanas, estarão mais concentradas nos extremos Norte e Sul do Brasil. Por isso, citou que é necessário mais atenção à carga.
Não à toa o ONS divulgou que na terça-feira (11) o país registrou novo recorde de demanda instantânea com 103,3 GW às 14h37. Contudo, nesse mesmo horário desta quarta (12), o site do Operador registrou quase 103,7 GW de demanda instantânea, que deverá ser confirmado como novo recorde.