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A Comerc Energia atingiu o volume de 8 milhões de I-RECs (International REC Standard) comercializados nos últimos 12 meses, o maior já registrado pela companhia. O montante representa a neutralização da emissão de 2,2 milhões de toneladas de CO2 no consumo de energia das operações de seus clientes, contribuindo para suas transições energéticas e agendas sustentáveis.

Para o diretor da mesa de carbono da Comerc, Antônio Camargo, o principal fator desse crescimento foi a nova estrutura, que não apenas se dedicou exclusivamente à comercialização de I-RECs, mas também aproveitou a vasta base de clientes da Comerc. “Além disso, a empresa se posicionou como um agente facilitador para os geradores de energia, que, frequentemente, não possuem a estrutura necessária para comercializar seus I-RECs de maneira eficaz e lucrativa. Ao assumir grandes volumes de I-RECs de diversos geradores, a Comerc conseguiu proporcionar liquidez a esses geradores sem que eles precisassem investir em uma estrutura comercial própria”, disse com exclusividade ao CanalEnergia.

Camargo também afirmou que todo esse resultado reflete um pouquinho da mudança do comportamento das empresas em relação à transição energética. Segundo ele, a crescente demanda por soluções relacionadas à descarbonização e sustentabilidade tem sido um fator importante nesse sucesso. “Muitas empresas começaram a adquirir I-RECs pela primeira vez, utilizando-os como uma ferramenta para cumprir suas metas de sustentabilidade e reduzir suas emissões de CO2. Isso reflete uma mudança significativa no comportamento das empresas em relação à transição energética, o que deve continuar a impulsionar o mercado de certificados de energia renovável nos próximos anos”, ressaltou.

A solução também é parte da Jornada de Descarbonização da Comerc Energia, que realiza o inventário de gases do efeito estufa (GEE) dos clientes – contemplando os escopos 1, 2 e 3 do GHG Protocol. Com o inventário em mãos, é traçado um plano completo de descarbonização, alinhado à característica e necessidade específica de cada empresa, utilizando as soluções disponíveis em sua plataforma. Dessa forma, desde seu lançamento, em 2022, mais de 700 clientes já foram impactados e tiveram sua transição energética apoiada pela Comerc Energia.

A companhia recomenda para as empresas que desejam zerar as emissões de escopo 2, referentes ao consumo de energia elétrica, e comprovar o consumo de energia limpa, optar pelo uso de certificados de energia renovável. Já a solução de crédito de carbono deve ser utilizada somente após a aplicação de medidas de mitigação de impactos sugeridas na Jornada de Descarbonização, neutralizando as emissões residuais.

Diante deste cenário, a Comerc também observa que a tendência de aumento nas emissões de CO2 e a necessidade de compensá-las são fatores que ampliam a demanda por esses certificados. Em 2024, a empresa conseguiu neutralizar cerca de 2 milhões de toneladas de CO2, e a previsão é de que esse volume continue a crescer nos próximos anos à medida que mais empresas adotam os I-RECs como parte de suas estratégias de descarbonização.

Preços

A volatilidade dos preços de mercado é um desafio a ser monitorado. Segundo o especialista em I-RECs, à medida que o mercado se torna mais competitivo e os preços dos I-RECs podem sofrer flutuações, a Comerc já oferece alternativas para que os consumidores façam travas de preços, garantindo maior previsibilidade nos custos ao longo do tempo.

O mercado está crescendo e tende a crescer ainda mais.
Antônio Camargo, da Comerc Energia

Com as ambições de continuar a crescer em 2025, a Comerc se prepara para atender ao mercado com soluções personalizadas para diferentes necessidades. “O mercado está crescendo e tende a crescer ainda mais. E quando a gente vê os gráficos do Instituo Totum que mostram que a emissão de I-RECs vem aumentando ano após ano enxergamos uma possibilidade de crescimento ainda nos próximos anos”, destacou.

Mercado regulado

O mercado regulado de carbono no Brasil ainda está em desenvolvimento, mas não está claro se as emissões de escopo 2 serão incluídas na regulamentação. Segundo Camargo, tudo indica que o foco inicial será nas emissões de escopo 1. “Caso o escopo 2 seja incluído no futuro, ele receberá atenção adicional, pois trará uma camada a mais de complexidade ao processo. Observando o cenário internacional, é possível ver que em países da Europa e os Estados Unidos, processos semelhantes estão em andamento”, explicou.