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Com as perdas de energia controladas em três das suas cinco distribuidoras, a Neoenergia tentará com a Agência Nacional de Energia Elétrica um ajuste na cobertura tarifária para as perdas de energia em Pernambuco na revisão tarifária em abril deste ano. Em teleconferência realizada nesta terça-feira, 18 de fevereiro, o CEO Eduardo Capelastegui revelou que acredita no olhar do regulador.
“Faz todo sentido. Acho que a Aneel está sensibilizada pela situação de Pernambuco, que é bastante complexa.”, explica. Segundo ele, o aumento de cobertura aliado as ações contra perdas podem enquadrar a distribuidora no limite permitido. No quarto trimestre, a Neoenergia Pernambuco teve 17,94% de perdas, acima do limite regulatório de 15,26%. Cosern, Elektro e Brasília estão abaixo do índice, enquanto a Coelba teve 15,69% de perdas, pouco acima do índice de 15,44%.
Sobre a renovação das concessões, Capelastegui vê o processo como bem avançado e acredita que no fim do mês a Aneel deve apresentar o texto final para ser deliberado.
Durante a teleconferência, o executivo disse ainda que apesar da Termopernambuco estar à venda, não há pressa para o desinvestimento. A térmica, que adiantou o início do seu contrato de fornecimento, traz um fluxo de caixa de até R$ 100 milhões por ano. No início do mês, a Neoenergia vendeu sua participação na UHE Baixo Iguaçu para a EDF. A companhia tem ainda uma parceria com o fundo soberano de Cingapura GIC para a venda de participação societária de 50% ativos de transmissão.