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Relatório da Wood Mackenzie sobre o gás natural aponta que o energético irá desempenhar um papel fundamental na transição energética, apoiando a expansão das renováveis e a substituição do carvão. Segundo Massimo Di Odoardo, vice-presidente de pesquisa de Gás e GNL da WoodMac, a demanda aumentou 80% nos últimos 25 anos, suprindo quase um quarto das necessidades energéticas do mundo.
A análise mostra que o gás produz apenas metade do dióxido de carbono do carvão e 70% do petróleo quando queimado, além de gerar menos poluição, tornando a opção de combustível fóssil mais limpa.
Outro ponto destacado é que a troca do carvão por gás pode ajudar a descarbonizar mercados na Ásia que continuam dependentes do carvão.
O documento, intitulado “A ponte: o papel crucial do gás natural como fonte de energia de transição”, enfatiza que embora o mundo esteja cada vez mais voltado para as renováveis, o gás natural continua sendo crucial para atender às necessidades globais de energia e reduzir as emissões no médio prazo.
O gás natural poderia ainda atuar como um catalisador para o avanço de outras tecnologias de baixo carbono, incluindo captura e armazenamento de carbono e hidrogênio de baixo carbono. Ainda de acordo com Di Odoardo, o êxito do gás está na escala de recursos globais, nos baixos custos de produção, na facilidade de armazenamento e distribuição e nas vantagens ambientais comparativas.
O relatório diz que a eletrificação via renováveis avança cada vez mais, porém essa eletrificação só avançará até certo ponto. Tecnologias emergentes de baixo carbono, como o hidrogênio, estão lentas para atingir o net zero até 2050. “Com o carvão ainda respondendo por 30% das necessidades energéticas do mundo, mudar para o gás como combustível de transição é uma opção atraente”, diz o relatório.