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A ZEG anunciou a criação da ZEG Florestal, nova unidade de negócios dedicada à conservação florestal da Amazônia, com responsabilidade e engajamento, que originarão créditos de carbono seguros com alta integridade e transparência. A unidade lançou o programa Redd’m, que estabelece as diretrizes para o desenvolvimento de projetos de alta qualidade da empresa nos aspectos fundiário, preservação da biodiversidade, fomento à bioeconomia, mensuração adequada de emissões de carbono evitadas e transparência das informações.
A empresa nasce com o projeto REDD+ Vale do Rio Branco, pioneiro no estado de Roraima, marcando um novo capítulo na proteção do meio ambiente e no mercado de carbono voluntário no Brasil. O projeto está situado a 150 km de Boa Vista em uma área de 14 mil hectares, onde será evitado o desmatamento equivalente a 6 mil campos de futebol, em área que seria legalmente destinada à produção de soja e pecuária, movimento que tem acontecido recentemente na vizinhança.
A iniciativa viabilizará a remuneração para manutenção da floresta e é o primeiro projeto deste tipo no estado. De acordo com Carlos Jacob, Sócio-Diretor da ZEG e Head da ZEG Florestal, a geração de crédito de carbono de desmatamento evitado é, em geral, cinco vezes mais econômica que as iniciativas baseadas em reflorestamento tradicionais. Para ele, no contexto que ainda vemos desmatamento elevado ano após ano, faz mais sentido priorizar a manutenção da floresta nativa já existente, corrigindo os erros de projetos desenvolvidos no passado.
O modelo proposto pela ZEG Florestal contribuirá significativamente para a redução das emissões de CO2 e garantirá uma alternativa econômica para o proprietário em detrimento a atividades que resultam em supressão vegetal. Além disso, o projeto conta com iniciativas sociais de geração de emprego e renda para as comunidades locais por meio do manejo de cerca de 18 mil castanheiras nativas.
Os créditos de carbono REDD+ da ZEG Florestal serão certificados nos padrões mais elevados da Verra, organização responsável pela elaboração das metodologias mais utilizadas internacionalmente. O projeto implementará mecanismos adicionais de transparência, assegurando a confiabilidade e integridade dos créditos de carbono gerados a serem destinados às empresas interessadas em compensar suas emissões de gases de efeito estufa.