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O Brasil pode acrescentar R$ 1 trilhão ao Produto Interno Bruto e gerar 3 milhões de empregos até 2030, com medidas de incentivo ao consumo de energia limpa e competitiva no país. A conclusão é de um estudo apresentado nesta quinta-feira (20/02) pela PwC Strategy&, que aponta um  potencial aumento do consumo de energia elétrica em 10 GW médios e uma redução de 100 milhões de toneladas de CO2 da atmosfera.

O trabalho elaborado para a Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres mapeou 30 rotas industriais em diferentes segmentos que podem aumentar a renda e emprego, mas também a demanda energética e a arrecadação fiscal.

Indica, para isso, a necessidade de adoção de uma série de medidas estruturais, como a desburocratização e a simplificação tributária, a regulação do mercado de carbono e a redução de encargos do setor energético para aumentar a competitividade da indústria. O documento cita ainda políticas para eletrificação industrial, redução do custo de capital e estímulo ao financiamento da transição energética, investimentos em infraestrutura e incentivo às cadeias produtivas nacionais.

No aspecto regulatório, é preciso estabelecer um teto para os encargos, reduzindo os subsídios cruzados nas tarifas de energia elétrica e nos custos de transporte de gás; além de estruturar mecanismos para evitar criação de novos subsídios. É necessário também promover o aumento da oferta energética em um ambiente de competição entres as fontes; otimizar custos do parque térmico, com a redução de  inflexibilidades  e limitar intervenções como  leilões compulsórios de gás.