Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

A Engie Brasil Energia registrou lucro líquido ajustado de pouco mais de R$ 1 bilhão no 4° trimestre de 2024. Esse valor representa aumento de 29,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior. No consolidado do ano, contudo, o valor ficou 1,4% menor com R$ 3,3 bilhões. O resultado, explica a Engie Brasil Energia, foi decorrente do aumento das despesas com depreciação e amortização relacionados às novas usinas que ingressaram no portfólio da companhia.

O resultado ebitda ajustado no trimestre ficou em R$ 1,9 bilhão, alta de 18,1%. Nos 12 meses de 2024, o montante apresentou alta de 1,3% ao alcançar R$ 7,4 bilhões. Já a receita operacional líquida de outubro a dezembro foi de R$ 3,3 bilhões, aumento de 20,7% e de R$ 11,2 bilhões de janeiro ao encerramento de 2024, uma alta de 4,4%.

Segundo a companhia, esse desempenho deve-se, principalmente, à entrada em operação de projetos em implementação – Conjuntos Eólicos Serra do Assuruá (BA) e Santo Agostinho (RN) e Conjunto Fotovoltaico Assú Sol (RN), bem como à aquisição de ativos renováveis já operacionais, que mais que compensaram os desinvestimentos realizados ao longo de 2023. Em termos de capacidade de geração, a expansão somou 1,2 GW. Agora a companhia soma 9,6 GW divididos em 115 usinas no país.

A quantidade de energia vendida no ano de 2024, sem considerar as operações de trading, foi de 36.064 GWh (4.106 MW médios), volume 0,4% superior ao comercializado no ano de 2023. Já a produção de energia caiu 8,7% no trimestre com 6.110 MW médios. No acumulado do ano ficou 23,9% acima de 2023 com 6.173 MW médios.

O preço médio de venda de energia, líquido dos encargos sobre a receita e operações de trading, foi de R$ 224,93/MWh nos três últimos meses do ano passado. Esse valor foi 1,9% inferior ao período equivalente de 2023, que foi de R$ 229,33/MWh. Nos 12 meses de 2024, esse preço médio foi de R$ 220,79/MWh, 2,5% inferior ao praticado em 2023, que foi de R$ 226,42/MWh.

Em termos de investimentos foram R$ 9,7 bilhões, sendo a maior parte dos recursos destinada a usinas solares e eólicas, e sistemas de transmissão. Para o ciclo de 2025 a 2027, estão previstos mais de R$ 8,5 bilhões em aportes. A dívida líquida aumentou 31,2%, para R$ 20,1 bilhões.