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A Engie Brasil Energia registrou um volume de curtailment de 9% se considerado apenas o volume de geração das fontes eólica e solar da empresa. De um total de 997 MW médios registrados em 2024, 91 MW médios foram impactados com a restrição. Entretanto, segundo o diretor de Finanças e Relações com Investidores, Eduardo Takamori, esse montante representou apenas 1,45% do total gerado pela companhia no ano passado.
“Esse impacto acaba sendo diluído quando comparado ao portfólio total da empresa. Podemos absorver o corte, mas estamos trabalhando para que seja cortado na origem do problema com mais eficiência do operador, novas linhas entrando em operação e termos uma gestão eficiente dos ativos. O impacto do curtailment foi limitado dentro da geração total e seu efeito no ebitda da companhia”, relatou ele em teleconferência com analistas e investidores sobre os resultados do ano passado nesta sexta-feira, 21 de fevereiro.
Takamori explica que os volumes reportados pela companhia no ano passado estiveram em linha com o perfil de cortes no Brasil. Enquanto no SIN a média ficou em 7%, na empresa o índice foi de 8% na fonte eólica. Já a solar também seguiu o mesmo perfil, 1 p.p. acima da média do SIN, 16% ante 15%.
“O corte segue em linha com o ano passado, pois estruturalmente e fisicamente não tem como ser diferente, as novas adições de linhas são modestas ante o crescimento da oferta e compensado pela demanda”, destacou ele.
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