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O maior submercado do país, o Sudeste/Centro-Oeste, voltou a apresentar previsão de aceleração da carga em fevereiro. A nova estimativa divulgada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico para a região, que representa cerca de 60% do consumo de energia do país, é de alta de 7,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

O Sul, outra região afetada pelo aumento das temperaturas médias, também apresenta expansão, nesse caso de 6,6%. Já no Nordeste o índice é de 2,8% e no Norte é de 3,5%. Em geral, o SIN deverá encerrar o mês com alta de 6,5% ante mesmo período de 2024.

Em relação às vazões, o Operador indicou na última revisão semanal do PMO de fevereiro que os volumes esperados estão em linha com os divulgados na semana passada. No SE/CO é de 85% da média de longo termo, no Sul é de 86% e no NE 87%. Apenas no Norte que passa da MLT com 112% da média histórica.

Já o nível de reservatórios seguem a mesma tendência, mas com leve queda na previsão do SE/CO que deverá encerrar o mês com 69,7% da capacidade total armazenável. No Sul está o menor índice com 53,6%. No lado oposto aparece o Norte com 95,9% e o NE aparece com 80,8% de estimativa.

Com essas previsões, o CMO médio manteve-se descolado entre as duas regiões com maior consumo. No SE/CO e Sul em R$ 125,38 contra zero nos outros dois. A carga pesada está em R$ 129,17, na média o valor é de R$ 127,43 e na leve em R$ 121,42.

Essa diferença deve-se ao nível de carga que está em patamar elevado ante o limite de intercâmbio de transmissão, mesmo com o retorno à operação o bipolo de Belo Monte. Os troncos entre o Norte e Nordeste para o SE/CO e Sul estão enviando o máximo de energia, mas, mesmo assim, não é o suficiente e, por isso, a diferença de valores do CMO.

Em termos de geração térmica o volume é de 4.452 MW médios na semana operativa que começa no sábado, 22 de fevereiro. A maior parte é por inflexibilidade com 4.376 MW médios. Há ainda 53 MW médios por ordem de mérito e mais 23 MW médios por restrição elétrica.