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A Auren Energia terminou o quarto trimestre de 2024 com Lucro Líquido Societário de R$ 272 milhões. Segundo a companhia, com a conclusão da aquisição da AES Brasil Energia pela companhia em 31 de outubro de 2024, os números relativos aos anos de 2023 e 2024 foram apresentados em uma visão proforma, considerando as operações combinadas de ambas as empresas desde janeiro de 2023 para fins comparativos. Com a conclusão da transação, a Companhia registrou EBITDA Ajustado proforma de R$ 889,8 milhões no 4T24 e R$ 3,3 bilhões em 2024, com conversão de caixa de 59% no trimestre, reforçando a capacidade de geração de caixa da companhia para redução da alavancagem.

Em função do cenário hidrológico desfavorável ao longo do ano, a companhia destacou que o 4t24 foi marcado por grande volatilidade nos preços de energia e pelo aumento do despacho de termelétricas por ordem de mérito. Apesar dos maiores valores de curtailment terem sido observados no 3t24, a redução da geração no quarto trimestre persistiu devido aos atrasos na entrada de linhas de transmissão, aumento do despacho termelétrico, e aumento da capacidade instalada eólica e solar.

Já a energia eólica atingiu 1,2 GW médio no 4t24, apontando um crescimento de 15% em relação ao 4t23, influenciada pela entrada em operação definitiva dos Complexos Eólicos Tucano e Cajuína. Com isso, a disponibilidade atingiu 94% ante o 93% do 4t23. A meta da companhia é atingir 95% da disponibilidade dos ativos ao final de 2025. “A meta inicial, ao adquirir a AES Brasil, era aumentar essa disponibilidade para o final de 2027, e estamos antecipando em 2 anos essa meta”, apontou o CEO da Auren, Fabio Zanfelice, durante a teleconferência da empresa que aconteceu na manhã desta terça-feira, 25 de fevereiro.

Cajuína, que estava em processo de entrada em operação comercial ao longo de 2024, fechou o trimestre com disponibilidade de 92,8%, enquanto Mandacaru, foi o único ativo que apresentou redução na disponibilidade no 4t24, 76,7% ante 81,2% no 4t23, devido a paradas programadas dos aerogeradores após identificação de necessidade de ajustes durante campanhas de inspeções preditivas.

Já no desempenho operacional dos ativos solares, a companhia destacou a usina solar Sol de Jaíba e Água Vermelha VII, que completaram a entrada em operação comercial em setembro de 2024 com Capex dentro do planejado. A geração do último trimestre de 2024 atingiu 189 MWm ante os 70MWm de 4t23, com 98% de disponibilidade. No ano, a produção de energia dos ativos solar fotovoltaicos atingiu 140,7 MW médios, 118,1% superior a 2023.

De acordo com Zanfelice, a estratégia de um portfólio de geração diversificado entre as fontes hidrelétricas, eólica e solar gerou ganhos de R$ 58 milhões e mitigou parte do impacto financeiro com o curtailment, permitindo uma maior flexibilidade do portfólio. O CEO destacou ainda que o impacto do curtailment foi de R$202 milhões em 2024, diante desse valor, R$ 22 milhões terão ressarcimento devido a resseções elétricas. Desconsiderando os efeitos passíveis de ressarcimento, os ganhos obtidos pela companhia com modulação ajudaram a companhia a mitigar parte do efeito do curtailment, resultando em um impacto líquido de R$ 122 milhões.