fechados por mês
eventos do CanalEnergia
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
A Petrobras irá disputar o leilão de reserva de capacidade com 3,7 GW em projetos. Em coletiva a jornalistas realizada nesta quinta-feira, 27 de fevereiro, o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da estatal, Mauricio Tolmasquim, revelou que o leilão é fundamental não só para a continuidade do atendimento da segurança do sistema, mas também para a recomposição da carteira da área de Gás e Energia de Baixo Carbono da companhia, que no último ano viu o término de contratos de energia nos ambientes regulado e livre impactarem no seu resultado.
“É fundamental ter uma receita para poder manter essas térmicas atendendo ao sistema”, explica. A área de Gás & Energias de Baixo Carbono teve lucro de R$ 3,62 bilhões em 2024, resultado 43,5% abaixo na comparação com 2023. No quarto trimestre, o lucro de R$ 909 milhões ficou 40,3% abaixo do computado no último trimestre de 2023.
De acordo com o diretor, dos 3,7 GW, 2,9 GW são de nove UTEs já descontratados ou a serem descontratados. Os outros 800 MW restantes são de dois projetos novos, de 400 MW cada, de ciclo aberto do Complexo de Energia Boaventura, no GasLub, no Rio de Janeiro, no antigo Comperj, em Itaboraí. Tolmasquim salientou ainda que a demanda vem crescendo e que as térmicas da estatal vêm sendo acionadas, o que justifica a contratação do conjunto de usinas inscritas. “A demanda está crescendo, elas serão fundamentais”, pontua.
Durante a coletiva, a presidente da estatal, Magda Chambriard, se mostrou otimista após a divulgação dos resultados de 2024, onde a petroleira teve lucro de R$ 36,6 bilhões. A executiva destacou a queda na dívida, que é a menor desde 2008, além do desenvolvimento no campo de Búzios, que será o maior campo de águas profundas do mundo. “Tivemos um ano de 2024 proveitoso, achamos que 2025 vai ser igual ou mais proveitoso”, afirma.
