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O relatório do Conselho Mundial de Energia “World Energy Transitions in Motion” destaca que o trilema energético segurança, acessibilidade e sustentabilidade continua sendo a base para o caminho para seguir em uma realidade cada vez mais complexa. Em um momento em que as prioridades no mundo estão em desacordo e os riscos de transições desordenadas e soluções impeditivas estão sempre presentes, o relatório explora como as marés mutáveis continuarão enquanto o cenário da política energética global permanecer em fluxo.
EM comunicado, a Secretária Geral e CEO do Conselho Mundial de Energia, Angela Wilkinson, diz que basta apenas olhar para as últimas semanas para ver o quão volátil e fragmentado o cenário da liderança energética mundial se tornou. Ela lembra que o acordo Industrial Limpo da UE reforçou a necessidade de medidas rápidas de descarbonização e, enquanto os EUA se retiraram ativamente dos acordos climáticos, o Chile declarou emergência após grandes quedas de energia.
E ainda, foram identificados grandes pontos cegos de energia, assim como as implicações de prioridades regionais diferentes. Os novos insights já estão sendo usados para convocar conversas de melhor qualidade e catalisar e sustentar ações colaborativas mais eficazes.
O relatório destaca como pontos positivos que a aplicação do trilema em países como Brasil, China e Arábia Saudita provam que a liderança e a inovação locais podem criar um forte impulso, mesmo que o consenso global pareça fragmentado. Já políticas frágeis individualistas trazem riscos, com muitos governos se voltando para a autopreservação — garantindo o fornecimento doméstico de energia e impondo tarifas.
O documento sugere ainda que uma abordagem mais centrada no ser humano para as transições em andamento garantirá que o futuro da energia não seja apenas sobre o que alimenta os sistemas, mas sim sobre quem eles capacitam e como se aproveitamos a sabedoria coletiva humana para moldar novos e melhores futuros energéticos para bilhões de vidas e um planeta saudável.