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A Itaipu Binacional autorizou o início da implantação de uma usina solar flutuante na lâmina d’água do reservatório. Cerca de dois mil painéis fotovoltaicos serão instalados em uma área de 7 a 10 mil metros quadrados, inferior a um hectare, no lado paraguaio da usina. O prazo para a execução do serviço é de 150 dias.

A planta solar terá caráter experimental, com capacidade de 1 MWp, o suficiente para abastecer aproximadamente 650 residências. A ordem de serviço foi assinada pelos diretores-gerais da Itaipu, Enio Verri e Justo Zacarias Irún, e pelos representantes do consórcio binacional Sunlution-Luxacril, Ediléu Cardoso Jr. e Sebastian Rojas.

De acordo com Enio Verri, a energia gerada pela usina flutuante (entre 1,8 mil MWh e 2 mil MWh) vai atender parcialmente o consumo dos escritórios da própria Itaipu. O objetivo do projeto, segundo ele, é promover estudos de viabilidade, avaliar benefícios e eventuais impactos ambientais no reservatório. Os resultados poderão servir de base para ampliação do sistema na própria Itaipu e a instalação de usinas flutuantes em outros reservatórios do Brasil e do Paraguai.

Segundo o CEO do grupo KWP Energia/Sunlution, Ediléu Cardoso Jr., apenas 10% da lâmina d’água do reservatório já seriam suficientes para implantar uma usina solar com 14 mil MW de potência instalada, ou seja, uma nova Itaipu. O modelo também tende a reduzir a evaporação (preservando a água do reservatório) e mitigar a formação de algas, contribuindo para a preservação dos ecossistemas aquáticos.

O consórcio responsável pela instalação da usina, formado pelas empresas Sunlution (brasileira) e Luxacril (do Paraguai), venceu a licitação apresentando o valor de US$ 854,5 mil, deságio de 11,72% em relação ao previsto no edital. O contrato inclui a entrega do projeto de engenharia, dos equipamentos elétricos, do sistema de controle e instrumentação, estrutura mecânica, obras civis e estruturais, construção, montagem e comissionamento.