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As chinesas dominaram o mercado de aerogeradores em 2024. De acordo com um relatório da Wood Mackenzie, os três primeiros lugares do ranking são ocupados por empresas do país oriental. A Goldwind encabeça a lista, depois vem a Envision e a Mingyang.
A primeira da lista manteve o posto pelo terceiro ano consecutivo, instalando 20 GW — um aumento de mais de 20% em 2023 e mais de 60% em 2024. A Envision foi a responsável por 14 GW e a Mingyang por cerca de 12 GW.
Ao total, cinco fabricantes instalaram potência instalada que somam dois dígitos em GW. Na análise da consultoria, essa performance chinesa deriva da forte demanda doméstica. A primeira europeia na lista é a Vestas em 4º lugar com algo próximo a 11 GW no ano passado, dominando mercados fora da China.
Em geral, o mercado chinês cresceu quase 12% em 2024 para um recorde de mais de 80 GW, respondendo por mais de 60% da capacidade registrada globalmente. Já as instalações fora da China caíram 9%.
Apesar desses números na China, diz a Wood Mac, os fabricantes nacionais viram uma queda na lucratividade devido à intensa competição e ao excesso de oferta de componentes. Houve uma mudança do cenário após um acordo, eles concordaram em manter uma competição saudável, resultando em uma recuperação de preços no quarto trimestre de 2024.
No ocidente, as empresas enfrentaram pressões crescentes, com conexões caindo abaixo de 40 GW, o menor desde a pandemia de Covid-19. Além da Vestas, aparecem no ranking a Siemens Gamesa, Nordex e GE Vernova no 8º, 9º e 10º lugares, respectivamente.
A Siemens Gamesa dominou a energia eólica offshore em um ano em que atrasos restringiram as conexões. A capacidade eólica offshore conectada à rede global diminuiu em 2024, apesar de uma alta histórica ser conectada fora da China. A implantação moderada em 2024 se deve a políticas de parada e avanço e atrasos.