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A segunda revisão semanal do Programa Mensal de Operação de Março mostra um aumento na previsão de carga ante a expectativa original. A atualização publicada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico indica alta da 4,2% na comparação com o mesmo mês de 2024.
Se a previsão se confirmar serão 86.994 MW médios. O responsável pela elevação é o Sudeste/Centro- Oeste que poderá encerrar o mês com alta de 3,6%. No Sul está o maior crescimento proporcional com índice de 7,8%, depois vem o Norte com 5,4% e o Nordeste com 1,9%.
Em paralelo, o cálculo da energia natural afluente mostra uma expectativa mais pessimista quando comparado ao da semana passada. As vazões previstas para o SE/CO recuaram para 56% da MLT em março. Contudo, não é o menor indicador do país, posição essa ostentada pelo NE, região onde espera-se ENA equivalente a apenas 24% da média histórica, no Sul o cálculo é de 45%. Nesses dois submercados a previsão é de menos de 3.500 MW médios em ambos. O maior índice está no Norte com 98% da MLT.
Assim os reservatórios deverão fechar março com níveis bem diferentes nos submercados. No maior, SE/CO, o ONS projeta chegar no dia 31 com 67,5%, no Sul em 36,7%, no NE, apesar das vazões baixas, em 77,6%. No Norte está o volume mais elevado com 95,8% da capacidade total.
Em decorrência desse cenário, o custo marginal de operação médio calculado pelo modelo Decomp voltou a aumentar no SE/CO e Sul. Enquanto no Norte e NE os valores continuam zerados, nos dois primeiros está mais de R$ 50 por MWh mais elevados quando comparados à semana passada, cotados em R$ 397,17 por MWh. A carga pesada está em R$ 406,34, a média em R$ 400,75 e a leve em R$ 388,79 por MWh.
Para a semana operativa que começa no sábado 15 de março, o despacho térmico projetado é de 5.274 MW médios. Desse montante, 1.087 MW médios são por ordem de mérito, 4.183 MW médios por inflexibilidade e outros 4 MW médios por restrição elétrica.
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