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Com a previsão de que as energias renováveis representarão mais de 40% da matriz energética global até 2030, espera-se que elas desempenhem um papel essencial nos portfólios de produtos das empresas de petróleo e gás, que ainda estão em fase inicial de atuação nesse segmento, segundo a GlobalData.

Segundo o analista de petróleo e gás da GlobalData, Ravindra Puranik, a indústria de petróleo e gás é relativamente nova em energia renovável e ele afirmou que, apesar disso, eles estão fazendo movimentos notáveis no cenário competitivo de energia renovável, particularmente na energia eólica offshore. O executivo ainda declarou que a TotalEnergies pode ser a quarta maior produtora de energia eólica do mundo até o final desta década, se todos os seus projetos propostos entrarem em operação. Além disso, até mesmo a BP, a Shell e vários outros players europeus estão construindo uma capacidade considerável de energia renovável.

Contudo, o relatório mostra que ultimamente, as empresas diminuíram um pouco o ritmo dos investimentos em energia renovável no ano passado. A BP retirou recentemente seu pedido de licença para seu projeto Beacon Wind na costa de Nova York e a Equinor reduziu suas metas de energia renovável citando pressões de custo.

Ainda segundo Puranik, eles ainda se saem muito melhor do que as notáveis petrolíferas sediadas nos EUA, ExxonMobil e Chevron, que são claramente retardatárias no segmento de energia renovável. Ele afirmou que essas duas empresas têm uma pegada de capacidade insignificante neste tema e não têm planos de alterar esse cenário em um futuro próximo.

A produção global de energia quase dobrou ao longo dos anos, de cerca de 14.500 TWh em 2000. Estima-se que a geração global de energia atinja cerca de 31.000 TWh e aumente ainda mais para 37.000 TWh até 2030, de acordo com a GlobalData.

Para Puranik, esse crescimento é impulsionado principalmente pela crescente eletrificação nos mercados emergentes e pela crescente demanda de energia de data centers, mineradores de criptomoedas e outras tecnologias digitais em expansão. Além disso, a crescente adoção de veículos elétricos (EVs), principalmente na Europa, EUA e China, onde sua penetração no mercado é maior, está contribuindo para o aumento da demanda por energia.