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Dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) mostram que a fonte solar acaba de atingir a marca de 55 GW de potência instalada operacional no Brasil. O marco é acompanhado pelos 5 milhões de imóveis (unidades consumidoras) abastecidos pela geração distribuída fotovoltaica nos telhados e pequenos terrenos.
No acumulado, atualmente, são cerca de 37,4 GW de potência instalada da fonte solar na geração própria e aproximadamente 17,6 GW de capacidade operacional nas grandes usinas conectadas no Sistema Interligado Nacional (SIN). Pelo balanço da Absolar, a fonte solar já evitou a emissão de cerca de 66,6 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade, contribuindo para a transição energética no Brasil. Atualmente, a tecnologia representa 22,2% de toda a capacidade instalada da matriz elétrica, sendo a segunda maior fonte.
Desde 2012, o setor fotovoltaico trouxe ao Brasil mais de R$ 251,1 bilhões em novos investimentos, gerou mais de 1,6 milhão de empregos verdes e contribuiu com mais de R$ 78 bilhões em arrecadação aos cofres públicos.
Apesar do relevante crescimento da última década, o setor tem enfrentado grandes desafios que prejudicam a aceleração da transição energética sustentável no País. Entre os principais gargalos identificados pela Absolar, estão a falta de ressarcimento aos empreendedores pelos cortes de geração renovável e os obstáculos de conexão de pequenos sistemas de geração própria solar, sob a alegação de inversão de fluxo de potência, sem os devidos estudos técnicos que comprovem eventuais sobrecargas na rede.
Na avaliação da Absolar, se não fossem esses entraves, o setor poderia contribuir ainda mais na sustentabilidade e atender um volume maior de consumidores, de todos os perfis, que buscam economia, independência e autonomia. No caso das grandes usinas solares, a ausência de ressarcimento pelas regras da Aneel para os cortes de geração traz insegurança jurídica e maior percepção de risco.
Mais indicadores
Entre as unidades consumidoras abastecidas pela geração própria solar, as residências lideram o uso da tecnologia, com 69,2% do total de imóveis, seguidas pelos comércios (18,4%) e propriedades rurais (9,9%).
Entre os estados, Minas Gerais aparece em primeiro no volume de unidades atendidas pela geração própria solar, com mais de 900 mil. Na sequência, estão São Paulo, com 756 mil, e Rio Grande do Sul, com 468 mil.