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Após a venda no ano passado da participação na Aliança Energia por R$ 2,7 bilhões, a Cemig deve continuar com a sua política de desinvestimentos. Em teleconferência de resultados realizada nesta sexta-feira, 21 de março, o vice-presidente de participações, Marcos Soligo, revelou que o foco vai se manter em 2025. “Continuamos trabalhando nos desinvestimentos ainda não concluídos de Taesa e Belo Monte e na consolidação de algumas participações societárias menores, como venda ou aquisição de Cachoeirão, Paracambi e Guanhães”, afirma.
A Cemig, junto com a Light, possui 9,77% de participação na UHE Belo Monte, através da Amazônia Energia. Na transmissora Taesa, a participação é de 21,68%, sendo a maior acionista individual. Nesse caso, a colombiana ISA Energia é a segunda maior acionista, com 14,88%. Na Guanhães Energia, que opera quatro PCHs em Minas Gerais, a Cemig possui 49% de participação, assim como na Paracambi Energia.
Ainda na teleconferência, o presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi, revelou que tem dialogado com o Governo de Minas, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, sobre o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados. “Eles têm feito questionamentos do ponto de vista das regras que se aplicam em eventual processo de transferência de controle e temos apoiado as perguntas”, explica. O Propag permite que em troca de abatimento da dívida dos estados, estatais possam ter seu controle transferido para o Governo Federal. O governo de Romeu Zema também tem emitido sinais em prol de uma privatização da Cemig.
Na comercialização, o superintendente de planejamento da comercialização, Marcos Vinicius, confirmou que há uma exposição de cerca de 700 MW med.