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Em evento realizado na última quinta-feira, 20 de maio, pela Associação da Indústria da Cogeração, o diretor de Operação do Operador Nacional do Sistema Elétrico, Christiano Vieira, destacou que a integração dos chamados Recursos Energéticos Distribuídos é um dos assuntos prioritários na agenda regulatória do órgão.
De acordo com ele, o sistema elétrico vai precisar cada vez mais de flexibilidade operativa, uma vez que há abundância de MMGD em horários diurnos, com pico de produção entre 11h e 12h. Esse cenário com flexibilidade abre novas oportunidades para a cogeração, na medida que a modalidade seja capaz de exportar em horários noturnos, especialmente no começo da noite, quando os geradores fotovoltaicos deixam de fornecer energia, coincidindo com o pico de demanda noturna.
Em sua apresentação, o diretor explicou que o operador vem trabalhando em várias frentes para integrar os REDs em seus sistemas, diante de um cenário em que a Geração Distribuída alcançou mais de 50 GW no ano de 2024. De acordo com ele, esse crescimento torna a gestão do sistema mais complexa, em razão do maior acionamento de recursos flexíveis como hidrelétricas para compensar a variabilidade das fontes intermitentes.
O próximo passo, segundo ele, é avançar na observabilidade, controlabilidade e gestão dos REDs pelas distribuidoras dentro do conceito denominado de Operadores do Sistema de Distribuição (DSO), um modelo que aproxima a operação da rede de distribuição do modelo de operação utilizado na rede de transmissão, incorporando medições e controles inteligentes, aumentando assim a capacidade de gestão sobre os recursos energéticos distribuídos.