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O consumo de energia elétrica nas concessões do Grupo Energisa apresentou aumento de 2,9% em fevereiro na comparação ao mesmo mês do ano passado, atingindo 3.515 GWh. Segundo boletim da companhia, as classes que mais contribuíram para o resultado foram a residencial, industrial e comercial. Também foram fatores decisivos o calendário de faturamento maior em 8 das 9 das empresas (0,5 dia no agregado), temperaturas acima da média na maioria dos dias do mês, em especial nas concessões de Minas Gerais e Sul Sudeste, além do bom desempenho da cadeia de alimentos e de minerais.
No acumulado do ano, avanço de 1,8% frente ao primeiro bimestre de 2024, foi direcionado pelo desempenho de fevereiro. Das nove distribuidoras, sete tiveram crescimento na demanda por eletricidade, sobretudo na Paraíba (5,2%), Sergipe (5,5%) e Minas Gerais (5,6%), puxadas pelas classes residencial e industrial.
No mês, todas as concessionárias computaram incrementos em suas áreas de concessão, em especial a Minas Gerais (8,5%) e Sergipe (4,7%). A classe residencial subiu 6,1%, direcionando o aumento em 8 das 9 concessões. A exceção foi a Tocantins, onde a demanda industrial direcionou o desempenho mensal, puxada pela produção de alimentos, ainda que os clientes residenciais também tenham aumentado seus consumos.
A indústria apresentou taxa de 2,1%, avançando em sete das nove empresas, com os maiores crescimentos verificados no Tocantins (21,4%) e Minas Gerais (9,5%). O resultado no setor foi influenciado pelos segmentos de alimentos, minerais, têxtil, borracha/plástico e Óleo e Gás. Nos comércios acréscimo de 1,1%, com Paraíba (3,2%) e Mato Grosso (1,6%) se destacando, assim como o consumo da cadeia de alimentos (armazéns e supermercados), call centers, instituições de saúde e educação.
Já a classe Outros teve redução de 1,8% na demanda, direcionado pelas quedas nas concessões do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia, sobretudo vindo da iluminação pública, com programas de eficiência energética. Por fim, o segmento rural computou uma baixa puxada pelas atividades de agropecuária e irrigantes, tendo efeito também de uma base de fevereiro de 2024 mais elevada.