Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

Os consumidores do subgrupo B (baixa tensão) devem observar, em média, uma alta de 4,67% nas tarifas de energia neste ano, conforme estudo da TR Soluções. As projeções indicam que cerca de 90% do aumento é explicado por elevações dos elementos de custos da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD), com destaque às elevações de 23% da TUSD CDE e de 7,26% da TUSD FIO B.

A estimativa foi calculada com o Serviço para Estimativa de Tarifas de Energia (SETE) e representa uma média ponderada pelo mercado de cada uma das 51 concessionárias de distribuição do país, sem considerar tributos e nem eventuais valores adicionais de bandeira tarifária, caso sejam acionadas.

Nas projeções, a elevação tarifária da TUSD CDE é associada principalmente ao aumento do custo do Programa Luz para Todos e à elevação dos subsídios aos consumidores de energia de fonte incentivada no mercado livre. Já a elevação da TUSD Fio B segue pressionada pela inflação.

A análise da TR Soluções também indica que 68% das distribuidoras apresentarão reposicionamentos tarifários entre -3,4% e 12,8% para seus consumidores de baixa tensão e que, como mostra o gráfico das frequências de observação das projeções, a variação máxima deve ser de um aumento de 28,87%, enquanto a menor deve ser uma queda de 10,38%.

Quanto à contratação de energia, a expectativa é de uma elevação média de 12,51% para os valores praticados, com impacto positivo de 4,21% nas tarifas de 2025. Esse efeito, no entanto, será praticamente eliminado na maioria dos casos devido aos créditos tributários de PIS e COFINS e às reduções esperadas para a TE Encargos, aponta o levantamento. Outro ponto citado é de que a redução da parcela de encargos da TE está associada ao pagamento dos empréstimos da Conta Covid e da Conta Escassez Hídrica, bem como ao fato de a cota de CDE GD ter sido fixada em zero neste ano.