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O mês de abril deverá ser desafiador para o setor elétrico quando se pensa em nível de afluências. Apesar de o sistema de bloqueio atmosférico, que manteve as temperaturas acima da média por cerca de 40 dias no Sudeste/Centro-Oeste, ter se dissipado, as chuvas não retornaram ao seu nível normal. E os próximos 30 dias, que representam o final do período úmido de 2024/2025 apresentará chuvas abaixo da média, à exceção do Norte.
De acordo com a meteorologista Ana Clara Marques, da Climatempo, um reflexo desses bloqueios é que São Paulo teve o 3º mês de março mais quente de sua história.
Veja a coluna Climatempo no CanalEnergia Live:
“A tendência de abril é de que não vejamos o corte precoce das chuvas nesse mês que é de transição. Mas as chuvas será irregulares. Essa característica se estende até metade do mês com volumes abaixo da média no Sudeste, com isso a vazão não dará a resposta comum ao normal para o final de período úmido”, alerta ela em sua participação no CanalEnergia Live desta quarta-feira, 26 de março.
A previsão para o mês é de que apenas no Norte, que vem registrando chuvas mais intensas, veja a extensão desse período úmido, levando assim a ENA próximo à MLT. A meteorologista alerta ainda para a situação de recessão na bacia do São Francisco que teve dois meses muito ruins. No Sul, as chuvas ocorrem mas de intensidade fraca a irregular.
Ana Clara Marques explicou na live que as temperaturas vistas no bimestre passado foram resultado de uma série de bloqueios atmosféricos que se encadearam no que se costuma chamar de ‘trem de onda’.
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