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A carga no Sistema Interligado Nacional deve ter uma elevação de 1,9% em abril, de acordo com dados apresentados na reunião do Programa Mensal da Operação realizada nesta quinta-feira, 27 de março. A estimativa está abaixo dos 3,9% previstos na segunda reunião do PMO, assim como a do planejamento, que indicava subida de 2,3%.

Para maio, a previsão é que a carga suba 1,7% no SIN, abaixo do esperado na previsão do planejamento, de 2,1%. Em 2025, a expectativa é de um aumento de 3,67%. em linha com os 3,43% esperados no planejamento. As temperaturas não deverão ser tão altas nos meses de abril e maio, o que faz com as previsões consolidadas no SIN tenham pouca alterações.

No Sudeste/ Centro-Oeste, a expectativa é que a carga registre um aumento de 1% em abril, o mesmo esperado na reunião anterior do PMO e pelo planejamento. Em maio, as previsões sinalizam para uma variação mínima, de 0,1%. Para 2025, a carga no subsistema sobe 2,9%, também próximo dos 2,47%.

No Sul, a indicação é que a carga cresça 1,8%. O percentual é o mesmo da previsão anterior e do planejamento. No mês seguinte, a carga sobe 4,4%, sem diferenças entre as previsões. Em 2025, a estimativa do ONS é que aconteça um aumento de 5,24%, acima dos 3,99% da previsão do planejamento.

O Nordeste deve ter um aumento na carga de 2,7%, mesmo valor dos outros cenários. Em maio também está prevista que a carga suba 2,9% em todos os cenários. Já para 2025, o aumento deve ficar em 3,76%, pouco abaixo dos 4,01% esperados no planejamento.

A região Norte deve experimentar o maior crescimento entre os subsistemas, de 6,5%. O valor é superior ao que era esperado no segundo PMO, de 2,5%, porém abaixo dos 10,6% projetados no planejamento. No mês de maio, deve haver um aumento de 4,9%, valor menor que os 8,9% previstos na segunda revisão do planejamento. Para 2025, se espera um aumento na carga de 5,3%, menos que os 7,08% do planejamento. Durante a reunião, foi  destacado que a Energia Armazenada em março deve ser de 69% e a Energia Natural Afluente deve ficar em 63% da Média de Longo Termo.

A política operativa da próxima semana indica que no Sudeste/ Centro-Oeste haverá utilização dos recursos dos rios Grande, Paranaíba e Paraná, conforme necessidade de carga e controle dos reservatórios. no Sul, a busca será pelo controle dos níveis dos reservatórios, modulando a geração hidráulica para atender a carga. O Nordeste será exportador de energia e a operação na cascata do rio São Francisco será minimizada devido aos limites da interligação. O Norte também será exportador de energia em todos os patamares. Na UHE Balbina a operação também será minimizada. as bacias dos rios Tocantins e Xingu serão exploradas.